Pesquisadores ensinam a cultivar plantas medicinais e a fazer remédios caseiros
O objetivo é utilizar plantas para tratar doenças básicas, como dores de cabeça, problemas renais, insônia, entre outras.
Segundo o pesquisador do Iepa, o biomédico Maurício de Souza, o objetivo é utilizar plantas para tratar doenças básicas, como dores de cabeça, problemas renais, insônia, entre outras. A ideia da oficina é apresentar estas espécies, cuja maioria é conhecida da população – a exemplo do boldo, capim-marinho e erva-cidreira.
“A Farmácia Viva é para todos os públicos, pois qualquer pessoa, ao invés de recorrer à farmácia convencional para aliviar uma simples dor de cabeça, pode recorrer ao fundo do seu quintal onde está uma espécie medicinal que pode te ajudar a tratar esse problema”, explicou o pesquisador.
Na oficina, juntamente com a pesquisadora Sônia Oliveira, ele mostrou os resultados de pesquisas do Iepa que é possível obter melhores resultados medicinais mediante aos determinados procedimentos no preparo do produto. “Se você quer obter o melhor de uma planta, tem que saber extrair os princípios ativos dela. E é isso que a oficina ensina, a conhecer a planta, a utilizá-la. Nós pesquisamos o que a população conhece há muito tempo, e dependendo do resultado da pesquisa nós podemos reafirmar ou não cientificamente esse conhecimento tradicional”, ponderou Souza.
Além do preparo, os pesquisadores trabalharam como cultivar uma planta medicinal. Segundo Maurício Souza, algumas espécies medicinais podem ser cultivadas até mesmo em ambientes fechados, como um apartamento.
A oficina teve um público diverso, desde pesquisadores a curiosos. Segundo Maurício, essa diversidade é uma tendência iniciada com o interesse crescente da população por tratamentos naturais. A aposentada Antônia Barbosa já utiliza os produtos do Iepa há alguns anos. Ela disse que além do uso, já pensou em empreender o negócio. “Tento conhecimento de como plantar e como fazer os remédios da maneira correta, acho que é possível”, acredita.
Serviço
O Iepa possui, dentro da área Museu Sacaca, em Macapá, um horto onde cultiva e disponibiliza à população as espécies trabalhadas no projeto Farmácia Viva. O funcionamento é de terça-feira a domingo, de 8h às 18h. Em anexo ao Museu, está a Farmácia do Iepa, onde é mantido um laboratório de produção, que transforma as plantas em produtos fitoterápicos, comercializados a um custo bem abaixo dos medicamentos convencionais. Lá, o remédio mais caro custa apenas R$ 8.
51ª Expofeira
A 51ª Expofeira do Amapá é uma realização do Governo do Estado e Sebrae. O evento ocorre no Parque de Exposições da Fazendinha, no período de 30 de outubro a 8 de novembro. Da área total de 120 mil metros quadrados, serão ocupados 116 mil. A concepção da 51ª Expofeira é transformá-la em feira de negócios, dando ênfase ao desenvolvimento econômico do estado. Dois eixos estarão em evidência - Produção de Alimentos e Produção Florestal.
Em 2015 o evento conta com o patrocínio do Banco do Brasil, CAIXA, Banco da Amazônia e Sicoob CredEmpresas-AP e apoio da Associação Comercial do Amapá (ACIA), Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e Consórcio Equador.
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