Governo do Amapá reafirma compromissos com população afrodescendente
Governador Waldez Góes recebeu uma carta aberta de representantes do Movimento Negro do Amapá.
Waldez reafirmou seus compromissos com a população negra
O governador do Amapá, Waldez Góes, recebeu, nesta terça-feira, 19, representantes do Movimento Negro do Amapá, que reúne segmentos como marabaixo, capoeira e religiões de matrizes africanas. Em busca de uma ampliação do diálogo com o governo estadual, o grupo entregou ao chefe do Executivo uma carta aberta na qual propõe medidas de políticas públicas de igualdade racial.
Durante o encontro, Waldez reafirmou seus compromissos com a população negra. Ele citou a criação da Secretaria Extraordinária de Políticas para os Povos Afrodescendentes (Seafro) como uma forma de reconhecer e valorizar este público. O governador disse que o governo analisará as demandas expostas na carta entregue pelos representantes.
“Estamos dispostos a avaliar cada um dos pontos elencados, e, para isso, teremos um novo encontro, em dezembro, dessa vez, com a participação dos demais gestores do Estado”, ressaltou o governador.
Para o presidente da União dos Negros dos Amapá (UNA), José Libório, o momento serviu para estreitar as relações entre o movimento negro e o governo do Amapá. “Nosso objetivo é somar e apoiar as ações do Estado, que é aberto ao diálogo. Já saímos daqui com uma nova reunião marcada, o que vemos como um avanço”, disse.
Encontro dos Tambores 2019
A reunião aconteceu um dia antes da abertura do Encontro dos Tambores 2019, que será de 20 de novembro a 6 de dezembro, com a proposta de integrar as comunidades tradicionais através de apresentações culturais. O evento é realizado pela UNA, com apoio do governo e da Prefeitura de Macapá.
O secretário Extraordinário de Políticas para os Afrodescendentes, Aluízo de Carvalho, falou que o Encontro dos Tambores está mobilizando um número maior de instituições amapaenses, o que pode representar o aumento do interesse pelo assunto.
“Pela primeira vez, o Amapá está respirando a cultura negra. Há locais, como museus e faculdades, trabalhando esse tema, e algumas instituições estão procurando a Seafro para obter informações”, frisou.
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