Vale do Jari recebe agenda de articulação dos ‘16 Dias de Ativismo’
Agenda do final de semana cumpriu tratativas com gestores locais, visitas em órgãos que compõem a RAM, além da participação na marcha em defesa das mulheres.
Participantes de Laranjal e Vitória do Jari durante agenda que discutiu combate à violência contra as mulheres
Fortalecer os órgãos que compõem a Rede de Atendimento à Mulher (RAM) é uma das etapas da programação “16 Dias de Ativismo – juntos pelo fim da violência contra as mulheres”, campanha mundial que o Governo do Amapá aderiu através da Secretaria Extraordinária de Política para Mulheres (SEPM). Nesse sentido, a secretária de Estado de Política para as Mulheres, Renata Apóstolo, cumpriu agenda nesse final de semana no Vale do Jari, onde realizou tratativas com gestores locais, visitou órgãos que compõem a RAM e ouviu relatos de casos de violência contra as mulheres na região. Ela também participou da Marcha Maria de Nazaré Mineiro em combate a violência contra a mulher.
Em Vitória do Jari a pauta girou em torno das capacitações que a SEPM promoverá junto à Coordenadoria Municipal de Mulheres. As técnicas da secretaria promoverão capacitação para assistentes sociais, pedagogas, agentes de segurança pública e agentes de saúde envolvidos na rede de atendimento.
Em laranjal do Jari, durante visita à Delegacia de Mulheres, a equipe da SEPM ouviu do delegado Felipe Rodrigues que as denúncias de violência contra a mulher diminuíram em relação a 2018. Segundo o delegado, em 2018 foram registrados em torno de mil ocorrências envolvendo algum tipo de violência contra a mulher. Em 2019 forma registrados aproximadamente 670 casos, sendo que as ocorrências envolvendo mulheres diminuíram.Essa diminuição se deve ao envolvimento dos agentes de segurança com os centros de atendimento como o CRAM e a Coordenaria Municipal da Mulher.
No Hospital Estadual de Laranjal do Jari, a gestora da pasta da Mulher ouviu que uma equipe específica atende e identifica casos de violência contra a mulher. No hospital existe uma sala à parte acolhimento dessas mulheres, além da escuta de casos de mulheres que conseguiram sair do ciclo da violência.
“Importante ouvir todos os casos relatados. Os que progrediram e também os que, infelizmente, resultaram em feminicídio. Assim ficamos mais atentas a outras alternativas de políticas públicas para o combate à violência contra a mulher,” destacou a secretária Renata Apóstolo.A secretária também participou da posse do Conselho Municipal de Mulheres de Laranjal do Jari e da marcha Maria de Nazaré Mineiro contra a violência, que teve apoio do Centro em Referência em Atendimento à Mulher de Laranjal do Jari (CRAM-Jari).
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