Amor e altruísmo: crianças de abrigo ganham lares provisórios para as festas de fim de ano
Crianças acolhidas no Abrigo Ciã Katuá passarão o Natal e o Ano Novo em casa de padrinhos; elas saem no dia 20 e retornam em 6 de janeiro.
Apadrinhadores participaram da festa de Natal no abrigo, nesta sexta-feira
A família Ferreira terá um Natal diferente, graças a uma atitude de amor e altruísmo da pequena Sofia, 9 anos. A filha única de Marta e Edinaldo pediu aos pais que neste ano queria dividir o presente natalino com um “quase irmãozinho”, e a família decidiu apadrinhar uma das crianças do Abrigo Ciã Katuá, ligado à Fundação da Criança e do Adolescente (Fcria).
“Todo Natal nos reunimos ao redor da mesa, oramos e depois ceamos. A diferença deste ano, é que vou ter um ‘quase irmãozinho’ para abrir os presentes comigo”, comemorou Sofia, empolgada.
A mãe da menina, Marta, é pediatra e, uma vez por semana, faz atendimento com consulta no abrigo. Em um dos plantões, ela conta que levou a filha, que se interessou pela possibilidade do apadrinhamento.“Na ida até lá, ela soube que acontecia o apadrinhamento e disse que queria trazer uma das crianças para a nossa casa. Tivemos uma reunião em família, e decidimos juntos”, conta Marta, que ressaltou que o procedimento é judicial, mas, simples e rápido. A família apadrinha um menino de 5 anos, que deixa o abrigo no dia 20 de dezembro e retorna no dia 6 de janeiro, após a temporada de fim de ano na casa provisória.
O casal Ferreira conta que anos atrás planejava adotar uma criança, foi quando Marta engravidou da Sofia. Mesmo assim, afirmam, a possibilidade de adoção não está descartada.
Nesta sexta-feira, 13, eles e muitas outras famílias que apadrinham crianças abrigadas no Ciã Katuá participaram da festa de Natal do abrigo, que contou com uma belíssima apresentação da banda do Corpo de Bombeiros e emocionante entrega de presentes às crianças, feita pelo Papai Noel Bombeiro.
“É um momento de confraternização natalina das crianças com os padrinhos, cuidadores e representantes de órgãos parceiros, como o Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria e tantos outros agentes públicos, que fazem com que o abrigo atenda com dignidade e amor a todas as crianças acolhidas”, falou a diretora-presidente da Fcria, Andreza Melo. Atualmente, 29 crianças, entre 0 e 11 anos, estão acolhidas no Abrigo Ciã Katuá, encaminhadas pelo Conselho Tutelar e Vara da Infância, por casos de vulnerabilidade social, abandono e diversos tipos de violência. Siga o Canal do Governo do Amapá no WhatsAppFique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
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