Governador recebe familiares das vítimas do naufrágio da embarcação Anna Karolinne III
Governo do Amapá esclareceu dúvidas sobre a força-tarefa montada para prestar assistência às vítimas do naufrágio na região sul do estado.
Familiares de vítimas do naufrágio foram recebidos pelo governado do Amapá, Waldez Góes.
O governador do Amapá, Waldez Góes, recebeu nesta quarta-feira, 4, um grupo formado por cerca de 25 familiares das vítimas do naufrágio da embarcação Anna Karolinne III. Durante o encontro foram explicadas as ações do estado para prestar assistência às vítimas do acidente.
Uma das familiares foi a professora Dulcineia Barbosa, 42 anos, que aproveitou a oportunidade para buscar esclarecimentos sobre o trabalho que vem sendo executado pela força-tarefa montada pelo Governo do Amapá para resgatar as vítimas do naufrágio.
“Essas informações não estavam chegando até a gente, então esse encontro foi bastante esclarecedor e saímos com a confiança de que o governador está mobilizando os órgãos competentes para resgatar nossos familiares”, comentou.
Força-tarefa
Também na manhã de quarta-feira, o governador Waldez Góes concedeu uma coletiva de imprensa onde explicou que o estado está atuando em duas frentes para garantir o resgate do restante das vítimas do naufrágio.
A articulação do chefe do executivo amapaense garantiu mais quatro mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas, já estão no local do acidente, e possuem equipamentos especiais que possibilitarão que os profissionais permaneçam por até três horas submersos, dando mais agilidade ao trabalho.
“Como aumentou o risco de contaminação na área do acidente, nós entramos em contato com o governador do Amazonas, Wilson Lima, que nos enviou o reforço dos profissionais que possuem a chamada ‘roupa seca’, equipamento especialmente desenvolvido para água insalubre”, explicou o governador.
Outra frente assumida pelo Governo do Amapá está na elaboração de um plano de ação para a retirada da embarcação naufragada de dentro do rio. O processo deve seguir todo o rito exigido pela Marinha do Brasil, para garantir que a operação seja executada de forma segura.
“O estado já adotou todas as medidas que são de nossa competência para garantir a execução desse trabalho, mas ainda esbarra em algumas exigências legais da marinha brasileira para poder atuar nessa frente. Como se trata de uma embarcação que possui de cerca de 500 toneladas, existe a necessidade de se ter esse cuidado”, destacou Góes.
O comandante da Capitania dos Portos no Amapá, Carlos Augusto de Souza Junior, afirmou que o órgão também está realizando todo o esforço necessário para apoiar as duas frentes de trabalho mencionadas pelo governador do Amapá.
"Estamos com nossas equipes de busca na área, e, além disso, já iniciamos o rito para que seja feita a retirada da embarcação. O primeiro passo é notificar a empresa responsável para que ela nos apresente um plano de execução, que aprovado pela Marinha, deverá ser executado", explicou.
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Situação de emergência
O governador do Amapá assinou na noite desta terça-feira, 3, um decreto de situação de emergência na área afetada pelo naufrágio. Com isso será possível efetuar de forma mais rápida a prestação de serviços e aquisição de bens necessários às ações de resposta ao desastre.
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Assistência
Também foram enviados nesta quarta-feira, 4, oito profissionais para prestar assistência social, psicológica e jurídica para as vítimas que ainda se encontram no local do sinistro:
2 assistentes sociais da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims);
1 psicólogo e 1 assistente social da Prefeitura de Macapá;
1 psicólogo e 1 assistente social da Prefeitura de Santana;
2 defensores públicos do Estado do Amapá.
O governador do Amapá também determinou o envio de alimentos, água potável, combustível, roupas e outros materiais de necessidade pessoal. Foi determinada ainda a montagem de um canal direto de comunicação entre a Defesa Civil e os familiares das vítimas com informações diárias sobre o trabalho que vem sendo executado na área.
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