Espaço da Economia Solidária apresenta reaproveitamento de materiais recicláveis
Na Expofeira, eles vão mostrar como é possível confeccionar objetos com a reutilização de pneus, móveis e ainda produzir um abajur com uso de filtro de café
Os empreendedores da Economia Solidária vão estar presentes na 51ª Expofeira, com exposições de reaproveitamento de materiais recicláveis, produção de perucas, venda de artigos, palestras e outras ações. São 20 boxes destinados ao segmento.
O projeto Cultivo e Cia de Ações Sustentáveis e Reutilização para Preservar, de alunos da Escola Estadual Gabriel de Almeida Café, é um deles. Na Expofeira, eles vão mostrar como é possível confeccionar objetos com a reutilização de pneus, móveis, vasos e ainda produzir um abajur com uso de filtro de café.
A Associação de Mulheres Vítimas de Escalpelamento da Amazônia também vai estar presente com seus produtos. A novidade é que o público poderá acompanhar todas as etapas da confecção de perucas, usadas pelas vítimas para compensar a perda dos cabelos nos acidentes.
A Associação Casa Família Feliz (Acafe), de Santana, formada por ex- dependentes químicos, levará para a Expofeira vasos, copos, taças e filtros de água produzidos com garrafas de vidro. O material é recolhido de boates, bares e outros ambientes.
O espaço da Economia Solidária abrigará ainda os empreendedores Doçuras do Maracá, Mix Total, Artes em Almofada, a Associação de Agricultores da Perimetral Norte da Estrada de Ferro do Amapá (Agpnesa), Associação Divino Espírito Santo (Ilha de Santana), Associação C. Negra, Arte e Arte, Rose Bela, Doceria, Tapiocaria e Salgados, Vassouras Eco Pet, Atelier Fazendo Arte, Arte Vida Produção, Associação de Pais e Amigos dos Autistas (AMA), Estilo e Cia, Divina Arte Sacra, Plantas Aromáticas do Polo Hortifrutigranjeiro e Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes.
Economia solidária
O termo Economia Solidária surgiu como movimento social na Inglaterra, durante o século 19. Foi uma forma de resistência por parte da população socialmente excluída ao crescimento desenfreado do capitalismo industrial. No Brasil, o movimento só ganhou força no final do século passado, mas tem crescido consideravelmente nos últimos anos e já faz do país uma referência internacional no assunto.
No Amapá, o segmento recebe apoio da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) por meio da inclusão dos empreendedores em eventos coordenados pela secretaria. Este ano, a Economia Solidária esteve presente no Arraiá no Meio do Mundo, Espaço do Empreendedor e agora na Expofeira 2015.
“É gratificante ver nossos empreendedores da Economia Solidária mostrando seus trabalhos na Expofeira de forma organizada. O governo do Estado, através da Sete, vê o segmento muito além da simples geração de renda e, sim, como um meio de cooperação, preservação, entre outras qualidades”, acrescentou Vilma Carla Monteiro de Almeida, gerente da Economia Solidária da Sete.
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