Equipamentos para reflutuação passam a ser posicionados no navio Anna Karoline III
Governo do Amapá contratou de forma emergencial a empresa responsável pelo serviço que busca encontrar mais vítimas.
Quando estiverem posicionados, os equipamentos estarão preparados para próximas etapas.
Equipamentos para reflutuação da embarcação Anna Karoline III estão sendo posicionados para as próximas etapas do serviço. A empresa contratada pelo Governo do Amapá concentrou-se nesse trabalho ao longo desta segunda-feira, 23.
Fazem parte dessa operação guindastes e equipamentos para amarração de cabos de aço da proa a popa – partes que configuram o início e fim da embarcação. De acordo com a empresa, todo o trabalho só é possível na maré baixa.
Mergulhadores fizeram o reconhecimento da área interna e externa do navio para identificar onde estão localizados os tonéis de combustíveis e fazer o planejamento da operação para evitar dano ambiental.
Também está sendo feita gradualmente, a instalação de flutuadores para a reflutuação em etapas que puxa o navio para a beira do rio. A cada passo, a embarcação vai sendo colocada na posição horizontal e água será drenada por bombas potentes.
Segundo o secretário de Estado Segurança Pública, Carlos Souza, que também é integrante do Comitê de Gerenciamento de Crise, todos os esforços são para resgate dos corpos que possivelmente estão nos compartimentos fechados.
“O Governo do Amapá tem como prioridade devolver as vítimas às famílias para que possam sepultar seus entes queridos. Só depois desta etapa é que a reflutação será concluída”, explicou.
O Estado contratou de forma emergencial a empresa de Belém (PA) para o serviço, em virtude da omissão dos proprietários da embarcação, a quem cabe a retirada do barco. O custo é de R$ 2,4 milhões e o valor deverá ser ressarcido, em pedido na Justiça.
Com a operação em curso, todas as atividades de resgate dos mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP) ficam suspensas, por medida de segurança da equipe. A corporação agora dá apoio suporte e apoio ao serviço.
Para reforçar a segurança, a Polícia Militar do Amapá (PM/AP) também acompanha o trabalho. Já as polícias Técnico-Científica (Politec) e Civil estão em deslocamento para a área, com objetivo de levantar informações para a investigação.
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