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Dia Internacional de Combate à Homofobia é marcado por palestras e debates

O evento foi organizado pela Coordenadoria de Educação Específica, da Secretaria de Estado da Educação .

Por Redação
17/05/2016 09h41
Líderes do movimento de LGBT do Amapá realizaram a primeira jornada pedagógica, marcando a passagem do Dia Internacional de Combate à Homofobia, celebrado hoje, 17. O evento foi organizado pela Coordenadoria de Educação Específica (CEESP), da Secretaria de Estado da Educação (Seed).

O encontro teve como tema a “Diversidade e Gênero na Escola” e reuniu professores e diretores de escolas estaduais no auditório do Campus II, da Universidade do Estado do Amapá (Ueap). Esses profissionais participaram de debates contra a violência, o preconceito e discriminação no ambiente escolar.

A secretária de Estado da Educação, Conceição Medeiros, destacou a importância do evento como política de combate à opressão e à violência sofridas no dia-a-dia. Segundo ela, o assunto deve ser pautado cotidianamente e diretamente com os alunos. “Nas escolas estaduais os professores têm desenvolvido atividades que buscam o respeito e a união. Temos dados de pesquisas que apontam que o ambiente escolar é um lugar onde 40% dos jovens homossexuais sofrem discriminações e agressões. Essa realidade pode mudar com a efetivação de novas políticas contra esses atos”, destacou.

A coordenadora do projeto de diversidade e gênero na escola, Maria Rosália Gomes, falou que o objetivo do encontro é capacitar e preparar os profissionais para lidar com qualquer tipo de problemática dentro da sala de aula. “É um assunto delicado, por isso, reunimos para debatermos esse tema. A intenção é sempre encontrar mais parceiros para combater, principalmente, o preconceito e a discriminação que infelizmente ainda existe”, relatou.

O diretor do Departamento de Promoção da Igualdade e Orientação da Diversidade Sexual (Depir), Ivan Sousa Cardoso, falou que a luta do segmento deve seguir para o parlamento estadual e municipal, com a formulação de novas leis. “A LGBTFOBIA está presente em todos os lugares. Somos pessoas normais, porém, discriminadas. A nossa luta é sempre para que esses atos sejam amenizados e que o movimento seja respeitado”, finalizou. 

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