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Governo do Amapá forma oficiais superiores e intermediários das Forças de Segurança 

Capacitações foram realizadas no estado pela Escola de Administração Pública (EAP). São 62 agentes formados.

Por Redação
03/02/2021 15h01

Cerimônia de formatura ocorreu no quartel-geral da PM/AP, em Macapá.

O Governo do Amapá celebrou nesta quarta-feira, 3, a formação de 62 integrantes das Forças de Segurança que ocupam cargos superiores e intermediários nos cursos de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) e de Segurança Policial (CSP). A cerimônia ocorreu no quartel-geral da Polícia Militar (PM). 

Ambos os cursos são ofertados pela Escola de Administração Pública (EAP) e habilitam os alunos a serem promovidos. O CAO permite a promoção de capitães para os cargos de major. E o CSP habilita a ascensão de tenentes-coronéis e majores para coronéis.  A Cerimônia de formatura ocorreu no quartel-geral da PM/AP, em Macapá. 

Entre os formandos, estão integrantes da PM, do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Guarda Civil Municipal (GCM).  

Durante a cerimônia, o governador do Amapá, Waldez Góes, ressaltou a importância do curso para a gestão pública. Ele lembrou que a possibilidade de oferecer a formação no estado se concretizou quando assumiu a gestão do Executivo em 2015.

 

O governador detalhou que a decisão de elaborar o projeto para ofertar os cursos foi tomada em um período de dificuldades financeiras em todo Brasil e que, mas que, por meio de esforços e parcerias, a capacitação se tornou uma realidade.  

“Até o último dia do meu mandato vou honrar com os nossos planejamentos porque é nisso que eu acredito. Este trabalho parte de uma individualidade institucional, mas que é transversal e, nesse contexto, nós alcançamos uma melhor prestação de serviço para a população”, disse. 

O comandante da PM-AP, coronel Paulo Matias, foi quem formou a primeira turma ofertada pelo Estado. Para ele, a capacitação local acelera o processo para graduação de mais integrantes das Força de Segurança do Amapá.  

Outro ponto importante para o coronel, é a economia proporcionada com a formação: antes o investimento em um aluno enviado para fora do estado atualmente capacita uma turma com 20 a 30 alunos.  

 

“O curso, primeiramente, representa economicidade aos cofres públicos. Em segundo, referente à instituição, os cursos habilitam os nossos capitães e oficiais superiores a serem promovidos nas suas respectivas graduações a questões estratégicas”, contou. 

Os CAO e CSP foram reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) como cursos de pós-graduação lato sensu, sendo assim o formando sai com dois certificados: um voltado para a carreira militar e outra para carreira civil. 

O capitão da PM, Iram Andrade dos Santos, de 41 anos, conta que dedicou 23 anos da vida para a carreira militar. Para ele, a formação representa um momento de gratificação e valorização de esforços prestados aos amapaenses.   

“Esse curso é fundamental para a gestão pública. Os conhecimentos da graduação se transformarão em ações práticas em benefício da sociedade. É um momento fantástico para todos nós que recebemos esses diplomas”, finalizou o militar. 

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