Banco de Leite Humano quer aumentar número de doadoras

Em uma dramatização encenada pela equipe do Banco e Leite, foi mostrado às mães presentes a importância de se amamentar e a forma correta de fazê-la. “Muitos pais ficam desesperados quando o bebê não aceitam o peito, ou quando a mãe não está produzindo leite suficiente para amamentar o filho”, relatou a psicóloga Darcineyde Alves.

Entre os casos frequentes recebidos no Banco de Leite estão os das mães que dizem não doar com medo de que, com o ato, acabe faltando o alimento para o filho. Elcione Gomes hoje é doadora. Nos últimos dias de pré-natal foi detectada uma infecção no colo do útero que ocasionou um parto de alto risco. O bebê dela ficou dez dias na UTI Neonatal. Foi então que ela procurou o Banco de Leite para fazer doação. “A minha filha só apresentou melhoras quando começou a tomar leite por meio da sonda. Antes eu via na televisão e achava que doar o leite era uma coisa muito estranha, mas hoje eu sei que cada de leite é um pedacinho de ouro”, disse Elcione.

No mês de abril deste ano foram cadastradas 220 doadoras e 250 crianças foram atendidas com os 120 litros de leite coletados. Para a coordenadora do Banco de Leite, Andrea Marvão, a quantidade da doação precisa aumentar. “Tem meses que nós conseguimos ter um estoque bom, mas em outros meses o estoque fica quase sem nada. Precisamos aumentar a captação de doadoras em cerca 80% para conseguirmos suprir a demanda”, explicou.

O Banco do Brasil, por meio do programa Voluntariado Bebê, que é feito pelos próprios funcionários, também participou da programação, doando um refrigerador e um freezer que vão auxiliar na conservação do leite.

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