Terras Caídas: Governo do Estado planeja ações para prevenção e assistência ao distrito do Bailique
Defesa Civil Estadual coordena as ações na região. Encontro que discutiu o assunto aconteceu nesta quarta-feira, 3, no Palácio do Setentrião.
Sob a coordenação da Defesa Civil Estadual, os órgãos farão o levantamento de quais ações serão realizadas no arquipélago.
Na tarde desta quarta-feira, 3, representantes de diversos órgãos do Governo do Amapá discutiram ações assistenciais e preventivas para a região do Bailique, distrito de Macapá. O local é afetado pelo fenômeno Terras Caídas – onde o avanço das águas causa erosão do solo à margem dos rios, destruindo estruturas e residências.
Sob a coordenação da Defesa Civil Estadual (Cedec), os órgãos farão o levantamento de quais ações serão realizadas para evitar danos maiores causados pela erosão no arquipélago. O fenômeno acontece com frequência na região, mas a previsão de chuva acima da média em todo o Amapá para os próximos meses e a intensidade dos desmontes de terra são sinais de alerta.
“Estamos buscando fazer o diagnóstico de todos os principais problemas da região, já que o fenômeno está acontecendo de forma mais intensa e recorrente”, afirma o coordenador Estadual de Defesa Civil, Wagner Coelho.
Além da Defesa Civil, fazem parte da ação conjunta a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) e a Companhia de Eletricidade do Amapá (Cea), que apresentaram o atual diagnóstico do distrito e já estudam medidas para o fornecimento regular de água tratada e energia nas localidades.
Superfácil, Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims), Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Estado da Educação (Seed), Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) e Secretaria de Saúde (Sesa) também compõem frentes de atuação do Estado para a região.
Terras caídas
O "terras caídas" ocorre quando a água atua sobre as margens dos rios, causando erosão e abrindo extensas "cavernas subterrâneas", até que uma ruptura provoque a queda do terreno, que é tragado pelas águas.
Desde 2015, um grupo de trabalho permanente é comandado pela Defesa Civil Estadual, formado por diversas instituições estaduais que realizam estudos e prestam assistência à população local afetada. O avanço do fenômeno é monitorado ainda pela equipe técnica do Iepa.
(Estado monitora comunidades do Bailique desde 2015. Foto: Maksuel Martins)
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