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Fim de semana de fiscalização contabiliza mais de 500 abordagens; comércios e bares foram fechados

Não cumprimento do horário de funcionamento até às 22 horas e consumo de bebida alcoólica em local indevido foram as principais causas de notificações e multas.

Por Redação
08/03/2021 22h36

Bares, restaurantes e comércios foram fechados e notificados por descumprirem o decreto.

De sexta-feira, 6, ao domingo, 8, aconteceu a operação Lei Seca, fiscalizando o cumprimento do decreto do governo de Estado que proibia o consumo de bebidas alcoólicas em logradouros públicos. A força-tarefa que reuniu agentes de segurança pública e vigilância em saúde contabilizou ainda dezenas de veículos, estabelecimentos e pessoas abordadas nos três dias de ação.

Durante o fim de semana de atuação, as equipes compostas por agentes da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e prefeituras de Macapá e Santana, realizaram mais de 553 abordagens.

Foram 131 veículos, sendo que três tiveram que ser recolhidos e 14 receberam notificações de trânsito. A operação fiscalizou 189 estabelecimentos e abordou 233 pessoas, sendo que cinco delas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil por descumprimento das medidas sanitárias.

No sábado, 7, foi identificado um ônibus de passeio fretado para conduzir pessoas à uma festa – o mesmo foi interceptado pela PM, que não permitiu a saída do veículo – e, também, 17 locais de evento que funcionavam de forma irregular foram fechados.

Já no domingo foram fiscalizadas praças com aglomerações e os grupos foram dispersados. As vigilâncias municipais aplicaram multas nos estabelecimentos que não cumpriram com o horário permitido e que tinham clientes consumindo bebidas alcoólicas. 

“A gente pede aos proprietários do comércio que revejam as práticas de funcionamento, obedecendo o que estabelece o decreto. Com certeza serão adotadas medidas no âmbito administrativo e sanitário e, também, na questão penal para aqueles que desobedecerem, não só o empresário, como a própria população precisa se conscientizar e evitar aglomerações para que a situação não agrave”, afirmou o chefe da Vigilância Sanitária da SVS, Roberto Malcher.

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