Comunidades quilombolas do Amapá receberão 7.800 cestas básicas
O Governo do Estado vai coordenar a distribuição das cestas básicas. No ano passado 40 comunidades foram beneficiadas.
Secretário Joel Borges (Seafro) em reunião virtual com a deputada federal Aline Gurgel
As comunidades quilombolas do Amapá deverão receber cerca de 7.800 cestas básicas que serão distribuídas sob a coordenação do Governo do Estado, através da Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes (Seafro), em conjunto com outros órgãos. As cestas básicas estão dentro das ações emergenciais adotadas pelo governo federal, através do Ministério das Cidades, em combate à pandemia de Covid-19.
Na manhã desta segunda-feira, 29, o secretário Joel Nascimento Borges tratou do assunto em reunião online com a deputada federal Aline Gurgel (Republicanos) e o superintendente no Amapá da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Asdrúbal Oliveira. A deputada é autora da emenda que garantiu a aquisição dos alimentos.
Em 2020 as cestas básicas foram distribuídas em cerca de 40 comunidades remanescentes, enviadas pela Fundação Cultural Palmares (FCP). Um total de mais de 1.400 cestas, beneficiando mais de 3 mil famílias em sete municípios, numa parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Defesa Civil e Corpo de Bombeiros Militar (CBM). As cestas são montadas pela Conab em Ananindeua (PA) e a logística para transporte até o Amapá e distribuição nas comunidades é articulada e executada pela Seafro.
“Vivemos tempos difíceis com a pandemia e, portanto, precisamos garantir que todo o apoio possível chegue até quem precisa, nesse caso específico as comunidades quilombolas e tradicionais amapaenses. Muitas dessas comunidades são isoladas e foram agravadas sobremaneira com a pandemia”, argumenta o secretário Joel Borges.
PAA nas comunidades
A compra da produção das comunidades pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) será fortalecida em mais uma parceria entre a Seafro e o Rurap. Em conversa com o secretário Joel Borges, o diretor-presidente do Instituto, Hugo Paranhos, colocou os escritórios nos municípios para fortalecer a aquisição das produções das comunidades.
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