Base Cartográfica será utilizada no planejamento da administração pública
A ideia é integrar todas as informações em um sistema que servirá como base de dados para todos os órgãos estaduais.
A base é um banco de dados com informações sobre o terreno e cobertura vegetal do Estado com imagens cartográficas e hidrográficas. O material inclui ainda, áreas de desmatamento, estradas, pontes, comunidades existentes, pistas de pousos, entre outras informações que poderão contribuir com futuros investimentos.
Com essas informações será possível planejar projetos de forma mais eficaz e que atendam às necessidades da população. No setor de infraestrutura, por exemplo, o governo terá como identificar quais áreas necessitam da construção de pontes.
A Base Cartográfica também vai mostrar, na saúde, onde devem ser implantadas unidades de atendimento. Na educação, a base apontará as demandas de escolas e remanejamento de alunos de acordo com a localização.
Porém para que isso funcione na prática, é preciso de um sistema para gerir todas essas informações, disponibilizando consulta aos órgãos. Durante a reunião, os técnicos conheceram a segunda empresa que poderá fornecer o programa. “Estamos em busca de um sistema que execute a operacionalização das informações para que possamos utilizá-las e a base seja uma grande ferramenta de planejamento”, explicou o secretário-adjunto de Planejamento, Otávio Augusto Magalhães.
De acordo com Magalhães, é preciso utilizar a Base Cartográfica como uma ferramenta muito além de um mapa geralmente utilizado por órgãos do meio ambiente. Afinal, são muitas informações à disposição das Secretarias para que sejam trabalhadas de acordo com a área de atuação de cada uma.
Após a análise da proposta de mais uma empresa, será montado um comitê gestor para definir a utilização e partes técnicas relacionadas ao sistema. Posteriormente, será realizado um seminário com todos os órgãos do governo para socialização dos estudos.
A Base Cartográfica
A Base Cartográfica é executada pelo Governo do Amapá, em convênio com o Exército Brasileiro (EB) no valor de R$ 30 milhões. No mapeamento é utilizada tecnologia de alta precisão com sobrevoos e incursões em todo território amapaense, a mais precisa do país. A primeira fase referente a área da capital foi entregue no ano passado.
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