Ação integrada garante atendimento para mais de 7 mil pessoas afetadas pela enchente na região do Jari
Pessoas afetadas em outros municípios também estão recebendo atendimento como distribuição de alimentos, água potável e limpeza de poços.
As enchentes atingem municípios do interior
O Governo do Estado do Amapá, por meio da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEDEC), Corpo de Bombeiros Militar (CBM/AP) e outros órgãos, continua prestando assistência à população afetada pelas cheias dos rios nos municípios amapaenses.
Em Laranjal do Jari, de acordo com a Defesa Cilvil, até o momento 27 famílias (101 pessoas) estão desalojadas e três famílias (14 pessoas) estão desabrigadas. O total de pessoas afetadas pela enchente chega a 7.208 até agora.
Além da CEDEC e do CBM, a Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (SIMS) e a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) estão presentes nas ações de assistência aos afetados. O trabalhao também conta com a Defesa Civil Municipal e a Prefeitura de Laranjal do Jari.
As famílias estão sendo assistidas com alimentos, água potável, vacinas e orientações de saúde.
A CEDEC está trabalhando na produção dos documentos para a decretação de situação de emergência na região, além do apoio às remoções de famílias afetadas e o cadastramento dessas pessoas.
Pedra Branca
Em Pedra Branca do Amapari, as famílias desalojadas já retornaram para suas casas. As que ainda não retornaram para suas casas conseguiram lugares fora da área de risco de inundação.
Estas famílias estão sendo devidamente assistidas com alimentos, kit limpeza e água potável. Ainda há uma família desabrigada porque a residência fica em uma área de risco.
A Defesa Civil informou que o rio Amapari está baixando e com isso é possível realizar a desinfecção dos poços Amazonas e artesianos, para garantir melhor disponibilidade de água para as famílias afetadas.
Serviços de saúde
Uma equipe da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) encontra-se no município de Laranjal do Jari realizando testes rápidos para covid-19, monitorando infecções hídricas e realizando atualização das vacinas dos moradores dos bairros atingidos pela enchente.
Os técnicos estão fazendo o rastreamento do número de possíveis casos de leptospirose, dengue, hepatite e outras patologias que possam vir a ser reconhecidas pelo contato com água contaminada.
“No caso de enchentes nós monitoramos a transmissão hídrica e as chamadas DDA’S (Doenças Diarreicas Agudas), casos de hepatite e de leptospirose. O problema é que estamos também passando por uma pandemia. Quando a Defesa Civil faz um trabalho com os desabrigados a SVS entra em ação nos abrigos para evitar aglomerações”, comentou Dorinaldo Malafaia, superintendente da SVS.
Essas ações fazem parte do plano de mobilização que o Governo do Estado do Amapá está implementando para prestar assistência às famílias atingidas pelos alagamentos em todos os municípios que enfrentam esse problema.
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