Programa Comida em Casa: governo entrega mais de 1.700 cestas na zona norte de Macapá
Dessa vez, escolinhas de futebol e outros projetos esportivos da zona norte, assim como os moradores do residencial Macapaba, foram beneficiados com as cestas de alimentos.
No Habitacional Macapaba, 807 cestas foram destinadas para distribuição às famílias carentes.
Neste sábado, 22, o Governo do Amapá deu continuidade às entregas do programa Comida em Casa, que garante a segurança alimentar às famílias afetadas nesse momento de pandemia de covid-19,
Pela manhã, a secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) convocou os representantes do Conselho das Escolinhas de Futebol do Amapá da Zona Norte (Cefeap) para a escola estadual Raimunda Dos Passos Santos, onde houve a assinatura do termo de compromisso para a entrega de 900 cestas para 18 instituições. Cada entidade associada recebeu 50 cestas para distribuição aos familiares e apoiadores dos projetos sociais.
Já na tarde, a entrega foi na escola estadual Professor Antônio Munhoz Lopes, dentro do Conjunto Habitacional Macapaba, onde 14 representantes de comunidades evangélicas e de associações de moradores receberam 807 cestas para distribuição às famílias.
O Governo do Amapá criou o programa para auxiliar os trabalhadores que tiveram a renda afetada por conta dos impactos sociais e econômicos causados pela pandemia da covid-19. De acordo com a secretária de Estado da Inclusão e Mobilização Social, Albanize Colares, o cronograma de entrega das cestas de alimentos abrange os 16 municípios.
"Estamos aqui incluindo pessoas, mostrando que o governo se importa com todas as categorias da sociedade, principalmente a essas organizações que cuidam do emocional e saúde de jovens, adolescentes e crianças", ressaltou.
Conforme o planejamento, essas instituições é que prosseguem com a entrega do benefício para as famílias carentes e associados das entidades representantes.
Para o presidente da Cefeap, Jorge da Silva, o momento é de alegria para a comunidade que pratica os projetos sociais da zona norte.
"Nesse momento de crise, nada melhor do que a garantia dessa segurança alimentar com cestas básicas para as famílias, por isso estamos muito gratos ao Governo, que reconhece o trabalho das escolinhas", disse.
Cada entidade responsável assinou um termo de compromisso de recebimento e preencheu a cautela de entrega das cestas para as famílias beneficiadas, além da prestação de contas junto à Sims e órgãos de controle.
Tânia Sena, representante da comunidade evangélica do Ministério de Missões Fonte de Água Viva, localizada no Macapaba, ressalta que a cesta é completa e vai ajudar a necessidade da falta de alimento na casa das pessoas.
"Eu confesso que me surpreendeu o tamanho da cesta, é grande e tem muitos itens. Com certeza vai ajudar muito todas as famílias que estão necessitadas", afirmou.
O governo possui um cronograma de entrega de 50 mil cestas básicas que, desde abril, estão sendo repassadas gradativamente às organizações da sociedade civil, como associações, entidades e igrejas, que estão com os cadastros dos beneficiados mapeados pelo programa, sob a coordenação da Sims.
O programa inclui, ainda, categorias como mototaxistas, taxistas, artesãos, artistas, catraieiros, pescadores, feirantes e trabalhadores informais de diversos segmentos, como ambulantes e catadores de lixo (carapirás).
Empreendedores e funcionários de lanchonetes, restaurantes, bares, hamburguerias, segmentos de turismo, transportes, trabalhadores domésticos, profissionais da beleza, agências de viagens, hotelaria, eventos e similares também fazem parte das pessoas beneficiadas pelo Programa.
Logística de entrega
Uma empresa contratada pelo governo faz a montagem das cestas e organiza para o transporte dos alimentos que ficam armazenados em um galpão localizado na zona norte de Macapá.
Técnicos da Sims coordenam as ações e a Defesa Civil e bombeiros militares realizam o embarque e a descarga das cestas no caminhão que faz o transporte até os pontos onde são feitas as entregas aos representantes.
As cestas de alimentos são compostas por 16 itens diferentes, incluindo arroz, feijão, óleo, leite em pó, macarrão, açúcar, café, farinha, e entre outros produtos, que somam 43 volumes que cada pessoa vai receber. No total foram investidos mais de R$ 13 milhões para garantir a segurança alimentar desses trabalhadores.
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