Com novo prédio, Central de Regulação prevê ampliação dos serviços

Prédio conta com garagem para estacionamento de ambulâncias, sala de utilidades e descanso dos motoristas.

O prédio do novo Complexo Regulador do Sistema de Serviços de Saúde do Estado do Amapá, obra no valor de R$ 1.3 milhão e que tem previsão de entrega para julho, dará uma nova dinâmica para o funcionamento da Coordenadoria de Regulação, Controle e Avaliação (CRCA) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o que irá otimizar a organização e funcionamento da rede estadual de saúde, para que a população tenha referência de onde procurar atendimento e possa ser atendida de maneira ordenada.

O CRCA é responsável pela regulação dos leitos da rede de média e alta complexidade do Estado, o que inclui também os leitos destinados a tratar pacientes com complicações da covid-19, isso significa que o setor é encarregado por avaliar as solicitações que são encaminhadas pelas unidades solicitantes ou pelos municípios para encaminhar pacientes para a rede especializada de atendimento.

Toda a avaliação é feita por médicos e enfermeiros reguladores que são responsáveis por analisar os processos e fazer os encaminhamentos necessários.

Além disso, também é responsável pela disponibilização no sistema das vagas para consultas médicas ambulatoriais e exames de alta complexidade, como ressonâncias magnéticas, tomografias e angiotomografia e pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea, que dá suporte aos municípios na transferência de pacientes em casos de urgência e emergência.

No caso dos leitos destinados à covid-19, o CRCA fez um alinhamento junto às prefeituras municipais para implantar núcleos internos de regulação, capacitando e colocando o Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), ferramenta do Ministério da Saúde (MS) criada para o gerenciamento de todo complexo regulatório, a disposição deles para que eles possam fazer a alimentação e solicitação para transferência das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para os centros de covid-19.

Com o novo espaço será possível ampliar a quantidade de serviços regulados. O principal objetivo é que possa ser implementada a regulação de todos os pacientes vindos de outros municípios, para que eles sejam encaminhados diretamente para a unidade de referência, sem que tenham que passar pelo Hospital de Emergência, o que acaba sobrecarregando os atendimentos na unidade.

Também está prevista a regulação de mais exames e dos leitos de UTI não covid, que hoje são gerenciados pelas equipes médicas das unidades.

O prédio conta com dois pavimentos, recepção, central de atendimento, gerência e sub-gerência, setor jurídico, sala de arquivo, urgência e emergência, auditório com capacidade para 60 pessoas, banheiros e copa. Além de garagem para estacionamento de ambulâncias, sala de utilidades e descanso dos motoristas.

O setor ainda é responsável por processar o faturamento das unidades hospitalares estaduais. O coordenador do CRCA, Danilo Pacheco, explica que esse processo dá subsídio para que a Sesa busque junto ao Ministério da Saúde o ressarcimento dos valores investidos na saúde.

"As unidades alimentam o sistema, geram um arquivo e encaminham para o CRCA, que faz o processamento e análise daquele relatório, cruzando as informações para que ela seja enviada ao Ministério sem nenhum tipo de erro. Isso é muito importante para que esse valores possam ser reinvestidos no fortalecimento da assistência aos pacientes que procuram as nossas unidades", ressaltou.

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