BNDES realiza visita técnica à Caesa e avalia os impactos positivos da concessão do saneamento
O presidente do BNDES, que acompanhou as operações dos sistemas de captação e tratamento de água na capital, mensurou os impactos positivos do investimento privado no futuro.
Comitiva do BNDES e o diretor-presidente da companhia, Valdinei Amanajás, durante a visita técnica
Objeto do próximo grande avanço no desenvolvimento regional, as instalações dos sistemas de captação e distribuição de água em Macapá foram apresentadas por gestores do Governo do Amapá à diretoria do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) nesta quarta-feira, 30. A instituição é parceira da gestão estadual no processo de concessão dos serviços de saneamento em todo o Amapá.
A visita técnica acontece pouco mais de dois meses antes do leilão da concessão do seamento básico da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) agendado para o dia 2 de setembro. Ela será a primeira da região norte a ser beneficiada com o novo Marco Regulatório do Saneamento. O BNDES tem atuado como um assessor do Estado há mais de dois anos na preparação do modelo e da operação desta concessão.
De acordo com a previsão do secretário de Desenvolvimento das Cidades, Antônio Teles Júnior, os investimentos previstos para o saneamento no Amapá serão de R$ 3 bilhões nos próximos 35 anos, universalizando os serviços de água na sede dos municípios em até 11 anos, e de esgoto em até 18 anos.
“O que estamos fazendo agora terá impactos sociais históricos para o Amapá e também vai impulsionar os setores econômicos de uma forma que, sozinho, o poder público dificilmente teria a capacidade. Daí a necessidade da concessão desses serviços”, explicou Teles.
Para atender as áreas rurais - que não estão contempladas neste processo - o Governo do Amapá desenvolve um projeto para a criação de uma nova agência com caráter social que levará saneamento, água, energias renováveis e internet para as comunidades isoladas.
O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, considera que as soluções encontradas e articuladas no Amapá são arrojadas.
“Além de conseguir mobilizar todos os municípios para as concessões de energia e saneamento, a criação da nova empresa de serviços para comunidades rurais é um projeto muito inovador no cenário brasileiro, com uma abordagem tridimensional e regional”, explicou.
“Isso é motivo de orgulho para o Amapá e um exemplo para o Brasil. Para nós do BNDES é um prazer fazer parte dessa história”, enfatizou Montezano.
Mesmo às vésperas do encerramento da gestão dos serviços nas sedes dos municípios, a Companhia continua investindo na melhoria de seu desempenho. O diretor presidente da empresa, Valdinei Amanajás, recepcionou a comitiva do BNDES na Estação de Tratamento de Água de Macapá e demonstrou todo o potencial operacional em atividade.
“Nosso trabalho é intenso e os desafios sempre são constantes quando falamos de um sistema de água tão antigo quanto o que temos hoje. A visita do BNDES e dos demais secretários de governo é para nós e nossos clientes mais um indicativo de que o Governo do Amapá tem providenciado o maior projeto e aporte em saneamento já visto no estado. Um estado com água e esgoto de qualidade em amplo alcance sempre foi o maior sonho desta Companhia”, finalizou o gestor.
Na terça-feira, 29, o novo projeto de saneamento do Amapá e as etapas finais do certame foram discutidos em uma reunião com o governador Waldez Góes; o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano; o senador Davi Alcolumbre, representando a bancada federal; e os 16 prefeitos do Amapá.
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