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Seed registra aumento de estudantes especiais matriculados na rede estadual de ensino

Os dados são referentes ao Censo Escolar dos anos de 2014 e 2015.

Por Redação
07/06/2016 17h38
Nos últimos anos o número de estudantes matriculados na rede estadual de ensino regular com algum tipo de deficiência física, intelectual, sensorial, transtornos globais do desenvolvimento e superdotação aumentou 72% no Amapá. Os dados são referentes ao Censo Escolar dos anos de 2014 e 2015. As atividades educacionais especiais para esses alunos acontecem em escolas localizadas nas zonas rurais e urbanas.

Um exemplo de escola que possui esse atendimento no Estado é a Castro Alves, localizada no bairro Jesus de Nazaré, em Macapá. A instituição de ensino conta com uma sala especial de altas habilidades. De acordo com a diretora, Macianeide Guerreiro, a educação especial é tratada com importância pelos professores da escola.

“Nós temos dois ‘anjos’ especiais na escola, um que tem síndrome de Down e outro autista. Os educadores trabalham em duas frentes: o acolhimento e o ensino especializado com atividades didáticas e pedagógicas, e com isso, conseguimos incluir socialmente esses alunos com os outros coleguinhas”, contou.

Os profissionais da educação no Amapá são capacitados em centros especializados ligados à Secretaria de Estado da Educação (Seed). Os cursos são oferecidos mensalmente com objetivo de qualificar os professores no atendimento educacional especializado de caráter complementar ou suplementar.

Outra instituição que oferece educação especial no Estado é o Centro Educacional Raimundo Nonato, que conta com 300 alunos nos turnos da manhã e noite.

A maior demanda pelo atendimento especializado é na área do autismo, com 120 alunos. Com a Síndrome de Down são 35 crianças que recebem o atendimento atualmente.

O centro possui salas com ambientes temáticos e trabalha com os alunos atividades de leitura e escrita, lógica matemática, artesanato diversificado, entre outas atividades. A coordenadora do Núcleo de Educação Especial da Seed, Rubenita Gonçalves, explicou que o crescente número de matrículas pode ter ocorrido em decorrência da não exigência de laudos que comprovem a deficiência para matrícula.

De acordo com ela, todos os alunos matriculados são assistidos pelo Governo do Estado e atendidos por 642 profissionais efetivos que atuam exclusivamente na educação especial. “A qualificação é uma das nossas prioridades pelo fato de esses estudantes serem especiais e, sempre que podemos, oferecemos seminários e encontros para esses educadores; a educação especial é um dever de todos”, pontuou.

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