Governo apoia feiras de artesanato lideradas por mulheres em Macapá
Neste fim de semana, artistas comercializam seus produtos nas praças da Rodovia do Curiaú e Veiga Cabral.
Grupo 'Mulheres que Fazem' reúne 110 artistas que comercializam nas feiras da capital.
As praças da Rodovia do Curiaú, zona norte de Macapá; e Veiga Cabral, no centro da cidade, são palco para exposições e comercialização do trabalho feito por artesãs do 'Grupo Mulheres que Fazem', que reúne 110 artistas da capital.
Na zona norte, a feira acontece no sábado, 31, e domingo, 1º, a partir das 17h. Já na Veiga Cabral, a exposição será apenas no sábado, das 8h às 18h.
A programação faz parte da Feira de Artesanato da Associação dos Artesãos e Empreendedores da Beira Rio (Amicro) e conta com apoio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult).
A artesã Cândida Lobato compõe a comissão do 'Grupo Mulheres que Fazem'. A equipe começou a expor seus produtos na Praça da Rodovia do Curiaú em março deste ano.
“Nós não tínhamos essa estrutura que temos hoje, começamos pegando sol, chuva, e tivemos muitos prejuízos perdendo nossos artesanatos. Chegamos à Secult e as portas estavam abertas. Agora, estamos há mais de um mês com esse espaço e estrutura que nos conforta. Às vezes, estamos com até 15, 20 artesãs, e o importante é que todos possam vender seus produtos e cheguem em casa com seu dinheiro”, conta Cândida, ressaltando também o quanto a comunidade tem sido receptiva em relação à feira.
Para Suzane Alberto, de 33 anos, a feira tem sido um grande apoio a pessoas que estão desempregadas e podem, através da sua arte, conseguir sua renda.
“Eu aprendi a fazer crochê há apenas 3 anos, e hoje é o que traz o meu sustento e permite pagar minha faculdade. Às vezes, o que nos falta é oportunidade para usar um talento ao nosso favor”, relata Suzane, trazendo também a memória de dona Celina, que a ensinou a tecer crochê.
A Secult tem dado apoio aos artesãos com o suporte da estrutura física para da feira de artesanato. Ao todo, foram 15 tendas disponibilizadas para as exposições.
Segundo os empreendedores, a estrutura traz o auxílio necessário para seus produtos serem comercializados.
“A Amicro faz um trabalho muito sério e Estado vai estar sempre à disposição para dar suporte aos nossos artesãos, que também são peças importantes na Cultura do Amapá”, reforça Amadeu Cavalcante, coordenador de desenvolvimento cultural da Secult.
As empreendedoras seguem os protocolos de prevenção à covid-19.
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