Agência de Notícias do Amapá
portal.ap.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
LOCALIDADES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A

Hospital da Mulher Mãe Luzia alerta para a importância do pré-natal e incentiva o parto normal

Acompanhamento médico da gestante é fundamental para identificar qual o parto mais adequado para mãe e filho

Por Redação
17/08/2021 17h41

A escolha do parto é baseada em critérios médicos identificados durante o pré-natal, para assegurar a saúde da mãe e bebê.

Menor tempo de recuperação e fortalecimento do vínculo entre mãe e bebê são alguns dos maiores benefícios do parto normal. O setor de obstetrícia do Hospital da Mulher Mãe Luzia (Hmml) assegura que  este tipo de parto é o mais indicado para resguardar a saúde da mulher e do recém-nascido, mas é necessário haver acompanhamento pré-natal desde o início da gravidez para identificar as particularidades de cada gestação.

O pré-natal detecta problemas fetais e avalia questões fisiológicas da mãe, possibilitando, se necessário, um tratamento precoce para a mãe e bebê. Essa assistência é indispensável, principalmente, para determinar qual o parto mais adequado e que representa menor risco de vida. A escolha entre parto cirúrgico ou parto normal deve ser feita exclusivamente com base em critérios médicos.

No primeiro quadrimestre de 2021, o HMML registrou, em média, 700 partos por mês - totalizando 2.875 partos do início de janeiro ao final de abril. Desse quantitativo, 1.929 foram partos normais. Comparado ao primeiro quadrimestre de 2020, em que 1.658 partos normais foram registrados, houve aumento de 9,3%. Os partos cirúrgicos, ou cesarianos, representam 33% dos partos realizados na maternidade.

De acordo com a diretora do HMML, Cristiane Barros, existem mitos sobre o parto normal que geram medo nas gestantes. Os mitos estão ligados principalmente a dores insuportáveis e comprometimento da saúde do bebê e, por conta disso, muitas mulheres solicitam encaminhamento para partos cirúrgicos.

Atualmente, temos uma taxa variante de 30 a 32% de partos cirúrgicos, enquanto a recomendação da OMS é que esse índice esteja entre 10 a 15%. Sabemos que a noção de parto cesariano ser mais seguro é também uma questão cultural, mas por se tratar de uma cirurgia, o procedimento só é indicado quando a gestação representa risco para a mãe ou para o bebê”, completa a diretora.

A mãe de primeira viagem, Ezineth Sales, de 19 anos, se preparou para o parto normal durante toda a gravidez. Ela iniciou o pré-natal após confirmar a gestação e seguiu com o acompanhamento médico até o dia do parto.  

Eu soube da recuperação rápida do parto normal e não tive dúvida. Passei 18 horas em trabalho de parto, mas depois que acabou eu não sinto dores, só cansaço. Tive medo da dor, é claro, mas eu sei que faz parte do momento”, afirma a mãe do pequeno João Sales, de apenas 2 dias de vida.

Para a enfermeira obstetra Tacilane Almeida, as crenças negativas sobre o parto normal podem estar associadas à falta de um acompanhamento médico adequado durante a gravidez, pois além de orientar sobre a saúde gestacional, o pré-natal é fundamental para o preparo psicológico da mãe.

A partir do pré-natal nós temos todas as informações sobre a gestante e como conduzir o processo do parto, por isso o acompanhamento gestacional é vital. Além disso, o pré-natal também prepara a mulher para a dor durante e pós-parto, e reafirma que é um processo fisiológico normal. É uma assistência que só proporciona benefícios tanto para a mulher quanto para o bebê”, afirma a enfermeira.

 

 

Fique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Tá no ZAP ==> Entre no grupo de WhatsApp e receba notícias em primeira mão aqui!