Variante Delta: ação integrada reforça protocolos de atendimento a tripulantes de navios estrangeiros
Estratégia envolve órgãos estaduais, municipais e federais no controle da entrada de novas cepas do coronavírus no estado.
Reunião reuniu representantes de órgãos de controle no Amapá.
O Governo do Amapá coordena uma estratégia integrada para reforçar protocolos de atendimento a tripulantes de navios estrangeiros com casos de novas cepas do coronavírus, como a variante Delta.
O assunto foi tema de um encontro de trabalho que reuniu órgãos federais, estaduais e municipais nesta segunda-feira, 23, para esclarecer o papel de cada instituição, além de sugerir mudanças no fluxo de notificação com objetivo de facilitar o processo de rastreamento dos casos. A reunião foi conduzida pelo Ministério Público Federal (MPF).
O Governo do Estado e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) monitoram, atualmente, duas embarcações que têm tripulantes estrangeiros com covid-19 - cinco deles confirmados com a variante delta, - todos estão isolados nas embarcações, sob acompanhamento diário da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS).
Segundo a gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância da SVS (Cievs), Solange Costa, a notificação de casos suspeitos ou confirmados em tempo hábil é fundamental para a atuação eficaz das instituições envolvidas no processo.
A gestora destacou que o governo mantém o monitoramento para controlar a entrada no estado de novas cepas do coronavírus.
“Neste encontro, ficaram bem definidas as atribuições de cada órgão envolvido nesse processo. Apesar de ser uma situação bem atípica, é preciso ter um procedimento bem definido, assim vamos ter um fluxo ordenado para seguir”, destacou.
De acordo com a procuradora da República do MPF/AP, Sarah Cavalcanti, todas as instituições envolvidas no processo de monitoramento foram convocadas para
“A proposta do MPF, nessa ocasião, foi ser o facilitador do diálogo interinstitucional entre todas as entidades e órgãos públicos e privados que têm alguma responsabilidade nesse contexto de encaminhamento e monitoramento de tripulantes que chegam ao estado por meio de navios estrangeiros, com indicativo de contaminação”, disse.
Participaram representantes da Anvisa, Polícia Federal, Marinha do Brasil, Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ministério da Saúde, Prefeitura de Macapá, Vigilância Sanitária, hospitais públicos e privados, além de agências marítimas.
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