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Dia Nacional de Combate ao Fumo alerta sobre perigos do cigarro

Fumar é um fator de risco para mais de 50 tipos de doenças entre elas, cardíacas, pulmonares, do sistema circulatório e canceres.

Por Redação
29/08/2021 07h07

O Dia Nacional de Combate ao Fumo é formalizado neste domingo, 29, como meio de alertar sobre os perigos e complicações causadas pelo consumo de cigarros, sejam eles tradicionais ou eletrônicos. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam o percentual total de adultos fumantes em 12,6% entre a população brasileira.

A coordenadora de Combate ao Tabagismo da Coordenadoria de Políticas de Atenção à Saúde (CPAS/Sesa), Assunção Rocha, explicou que a nicotina, principal substância dos cigarros, é uma substância altamente nociva e tóxica para o ser humano, sendo capaz de causar mais de 50 tipos de doenças entre elas, cardíacas, pulmonares, do sistema circulatório e cânceres.

“O cigarro atua diretamente no cérebro humano, causando sensação de prazer e relaxamento, o que vicia e vai se tornado cada vez mais danoso, já que a nicotina vai penetrando em todos os órgãos. É preciso que o cigarro seja visto como uma droga e o fumante como um dependente dessa droga que precisa ser tratado”, ressaltou.

Tão perigoso quanto o cigarro comum é o cigarro eletrônico, que recentemente tem se mostrado muito popular entre o público jovem, já que traz a falsa sensação de não ser prejudicial à saúde, diferente do cigarro tradicional. Entretanto estudos tem mostrado que utiliza cigarros eletrônicos diariamente podem equivaler a fumar 100 cigarros convencionais por dia.

 

Tratamento

As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são a referência em atendimento e tratamento para pessoas que desejam largar o cigarro. A assistência é multiprofissional e envolve médicos, enfermeiros, assistentes socias, psicólogos, odontólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas, já que principalmente nos casos em que houve consumo prolongado, as chances do paciente ter algum tipo de problema crônico são maiores, necessitando uma avaliação completa.

Em alguns casos o tratamento é complementado com o uso de medicações que ajudam a inibir a vontade de fumar.

“Qualquer faixa etária está sob o risco do fumo se não tiver conhecimento desses malefícios. è necessário que as pessoas tenham consciência para fazer escolhas saudáveis. O fumante ativo precisa estar informado que ao fumar prejudica a si mesmo, polui o meio ambiente e quem está ao seu redor, que se torna fumantes passivo, ou seja, não fuma diretamente, mas inala fumaça e pode desenvolver doenças tanto quanto o fumante ativo”, complementou Assunção.

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