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Em média, cinco casos de HIV são registrados por mês em grávidas atendidas pelo Hospital da mulher

Diagnóstico ainda no pré-natal é fundamental para diminuir as chances de transmissão do vírus da mãe para o recém-nascido.

Por Redação
08/09/2021 21h22

Os números são referentes aos meses de janeiro e julho deste ano.

 

Em média, cinco casos de HIV são registrados por mês em grávidas atendidas pelo Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML). Os números são referentes aos meses de janeiro e julho deste ano.

Em alguns casos, elas descobriram apenas durante a admissão para o parto, quando são realizados os testes que detectam Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Segundo o articulador da rede de atenção materno-infantil, Weslley Lieverson, o diagnóstico tardio faz com que os protocolos de profilaxia necessários para diminuir as chances de transmissão do vírus da mãe para o recém-nascido fiquem limitados.

Com o diagnóstico realizado ainda no pré-natal, as grávidas encaminhadas para receber acompanhamento no setor de alto risco do HMML e para o Serviço de Atendimento Especializado e Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE/CTA), onde serão realizados os exames que apontam a carga viral, a genotipagem do vírus e a dispensação das medicações para controle.

Além disso, o parto é agendado junto ao HMML para que a futura mãe possa fazer a cesárea eletiva para diminuição do risco de transmissão vertical do HIV durante o parto.

“Quanto mais espaçado é esse período de educação em saúde é melhor para ela conseguir absorver e internalizar e para que os profissionais possam ter um feedback do aprendizado dessa mãe. Seguindo as orientações corretamente, as chances de contaminação se tornam muito pequenas, já que os medicamentos controlam a carga viral para que o corpo possa aumentar a contagem de células de defesa”, explicou.

Além disso, com o acompanhamento, a paciente também é orientada sobre os cuidados pós-natais, que incluem a não amamentação, evitando a transmissão do vírus para a criança por meio do leite materno e a administração de medicação antirretroviral de emergência para o bebê logo após o nascimento e acompanhamento nos serviços de saúde.

O pré-natal ainda envolve o parceiro que também pode ser uma pessoa vivendo com o HIV, o objetivo é pensar na qualidade de vida e fortalecer os laços familiares com a participação do pai durante a gestação.

Wesley ainda esclarece que é possível conduzir a vida com o HIV de uma forma saudável, entretanto a prevenção é sempre a melhor escolha.

“Na prática, a pessoa pode ter uma vida normal, mas quanto mais precoce ela adquire o vírus, maior a probabilidade de desenvolver complicações durante a vida. No caso das crianças, elas podem ter propensão à imunidade  mais baixa e a desenvolver outras infecções e doenças oportunistas”, ressaltou. 

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