Governo encerra curso de empreendedorismo feminino no Macapaba com apresentação de novos modelos de negócio
Programa realizado pela Sejusp, em parceria com a Unifap, incentiva a geração de renda e criação de novos negócios na comunidade.
Apresentação de projetos e entrega de certificados ocorreu no auditório da UPC Macapaba.
A cabeleireira Alice Costa vai aperfeiçoar seu atendimento oferecendo lanches gourmet para as clientes. Assim como ela, outras 22 empreendedoras do Conjunto Habitacional Macapaba, zona norte da capital, apresentaram nesta quinta-feira, 30, os modelos de negócio elaborados durante o curso de empreendedorismo feminino do Projeto Caminhos do Amanhã, realizado pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) em conjunto com a Universidade Federal do Amapá (Unifap).
As aulas aconteceram durante os meses de setembro e outubro, duas vezes por semana, no auditório da Unidade de Polícia Comunitária (UPC) do Macapaba, para incentivar a geração de renda e criação de novos negócios na comunidade.
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Para o secretário-adjunto da Sejusp, cel. José Mont’Alverne, a iniciativa contribui para a promoção da justiça e da cidadania na comunidade.
“Políticas públicas de Segurança também abrangem promoção da igualdade, da cidadania, do estímulo à geração de renda na comunidade. Além da capacitação, o programa resulta em ganhos coletivos”, ponderou.
O curso inclui tópicos sobre abertura e administração de empresas, criação de planos de negócios e delineamento de estratégias para cada tipo de atividade. Para a coordenadora do projeto, a doutora em administração Sheila Trícia, a criação dessas novas empresas começa pelo fortalecimento pessoal das aulas.
“Começamos o curso, antes da instrução técnica, conhecendo o perfil de cada mulher e descobrindo aptidões. Projetos de valor, além de gerar renda, alimentam e fortalecem a autoestima e a individualidade de cada mulher”, explicou.
Novos negócios
Empreender pode começar com uma ideia simples, aprimorada por uma característica especial. A Edilaelma Miranda, de 36 anos, optou por acrescentar texturas e sabores a uma sobremesa muito popular, o pudim.
“É uma sobremesa simples que eu amo fazer. Durante as aulas, eu me perguntava ‘como posso valorizar o meu doce e deixá-lo mais atrativo?’ Foi aí que, com muito cuidado, adicionei outros sabores e frutas ao meu pudim artesanal. Está sendo um sucesso!”, comemorou.
A Alice Costa, 53, é cabeleireira. Começou na profissão por volta dos 18 anos e nunca mais parou. Durante as aulas do programa, teve a ideia de agregar conforto aos clientes que aguardam por atendimento oferecendo, também, alimentos.
“Às vezes as minhas clientes chegam de outro compromisso, estão com fome ou cansadas. Eu pensei em aproveitar esse tempo de espera para oferecer outros produtos: os meus cafés gourmet e sanduíches naturais. Assim não precisa sair para outros lugares e podem aguardar bem alimentadas”, explicou.
Mas o sonho de abrir o próprio negócio pode ficar adormecido durante anos na vida de muitas mulheres. São casos como o da Kátia da Silva, 46, que foram estimuladas para o empreendedorismo durante as aulas.
“Eu não tive oportunidade em outros momentos da vida e comecei agora. Com o curso, vi no trabalho do meu marido, de assistência técnica de celulares, para vender capas, adicionei as bolsas e agora ampliei minhas vendas para variedades em geral. Estou muito feliz”, declarou.
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