Caesa firma convênio com Banco do Brasil para regularização de débitos dos clientes
Parceria entre as instituições viabilizará mais acesso a negociações e soluções de créditos.
A estratégia foi desenvolvida ao longo de meses de estudo técnico entre as instituições, e será essencial para a injeção de investimentos no sistema de água e esgoto do Estado. Atualmente a Caesa possui cerca de R$ 180 milhões em créditos não recebidos.
A partir deste mês de outubro, a cobrança de débitos dos clientes da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) será efetuada por meio do Banco do Brasil – Setor Público. O convênio entre as instituições é uma estratégia arrojada na gestão pública já adotada em outros estados para aprimoramento de processos, e foi oficializada nesta quarta-feira, 6. O início das atividades será imediato, com a estruturação da operação.
A nova operação contará com call center exclusivo para os atendimentos financeiros, mala direta, e-mail, WhatsApp e outros canais de atendimento aos clientes, facilitando o acesso a negociação e soluções para quitar suas pendências, evitando a negativação e corte do serviço de água. Os canais serão ativados e divulgados a partir de novembro.
Além do sistema de cobrança, o Banco do Brasil utilizará seu banco de dados para cruzar as informações cadastrais dos clientes e endereços, potencializando as atividades e concedendo à Caesa a atualização de seu cadastro em todo o estado, uma dificuldade antes enfrentada pelo setor Comercial da Companhia.
Mesmo com o serviço de cobranças terceirizado, os atendimentos financeiros também continuarão ativos no escritório central da Caesa, localizado na Avenida Ernestino Borges 222, e agências do Super Fácil em todo o estado, junto aos demais préstimos da carta de serviços ao cliente da Companhia.
Parceria
A arrecadação impacta diretamente na qualidade do serviço que chega à casa dos clientes, segundo apontou o diretor presidente da Caesa, Valdinei Amanajás.
“Quando falamos de qualidade da manutenção das redes, da água distribuída e do esgoto coletado, estamos falando de uma operação de alto custo que depende da arrecadação da empresa. Este convênio tem cunho comercial, mas terá efeito no operacional, na saúde e qualidade de vida dos nossos clientes”, explicou Amanajás.
O gerente da Agência Setor Público do Banco do Brasil no Amapá, Flávio Caram, afirmou que toda a expertise da instituição financeira será empenhada para prestar o melhor atendimento ao consumidor e à Companhia na recuperação dos créditos.
“Hoje a Caesa tem mais de R$ 180 milhões em faturas não pagas. Uma operação de recuperação deste porte necessita de uma estrutura especializada e de um banco de dados robusto, e é aí que o Banco do Brasil entra. Este projeto é muito importante para nós também, e será somado aos outros casos de sucesso em todo o país”, avaliou Caram.
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