Na nova sede entregue pelo Governo do Amapá, 1º Batalhão da PM gradua 96 em projeto social de jiu jitsu
Solenidade de graduação reuniu, na noite de segunda-feira, 13, 48 alunos do polo São José e 48 do polo Congós. O projeto social tem apoio total da Polícia Militar.
Com o objetivo de aproximar a comunidade da polícia militar, o projeto social atende as famílias que moram nas proximidades, principalmente em situação de vulnerabilidade social.
A entrega da nova sede do 1º Batalhão da Polícia Militar, ocorrida em julho deste ano como parte do maior pacote de investimentos na Segurança Pública já vista no Amapá, além de melhorar a prestação de serviço policial na zona sul, também tem proporcionado outras ações estratégicas que ajudam no enfrentamento à criminalidade.
Exemplo disso é a retomada e implantação de novos projetos sociais, que aproximam a comunidade e seus jovens da PM e os afastam da criminalidade, como a graduação de 96 alunos de jiu jitsu participantes do projeto social do 1º Batalhão, ocorrida nesta segunda-feira, 13.
O projeto é sediado no conjunto habitacional São José, mas também atende a públicos de bairros vizinhos, como Buritizal e Congós, principalmente em situação de vulnerabilidade social.
O Governo do Estado investiu R$ 2,2 milhões na estrutura do Batalhão, que tem posicionamento estratégico para maior interatividade e dinâmica com a comunidade.
O efetivo do 1º Batalhão é de 174 policiais militares, para atuação na zona sul de Macapá, atendendo 19 bairros e 3 conjuntos habitacionais. São 5 projetos sociais que acontecem no equipamento de Segurança Pública: jiu jitsu, capoeira, muay thai, vôlei e futebol, com mais de 200 jovens.
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A graduação desta segunda-feira reuniu crianças e adolescentes do bairro Congós e do Conjunto, houve trocas de faixas entre graduados e aumento de graus de faixa branca entre os novatos.
O pai Sérgio Lopes, de 31 anos, já praticou jiu jitsu e alcançou a faixa azul 3º grau, mas está parado e deixou o legado para a filha Ana Clara, 11 anos, que adquiriu o primeiro grau na faixa branca.
“Vivemos em um lugar onde existem muitas pessoas de baixa renda e em risco de vulnerabilidade social, principalmente as crianças que ficam suscetíveis a desviar do caminho certo. Com o jiu jitsu temos exemplos de crianças que mudaram totalmente o comportamento em casa e para querer continuar no projeto elas mudam e levam o que aprendem no tatame para dentro de casa e da escola”, disse.
O sensei Enos Marques, professor de jiu jitsu do projeto, conta que sonhava em fazer artes marciais quando criança, porém não tinha condições financeiras, então aprendeu a lecionar a arte e começou a dar aulas para estudantes de baixa renda.
“Antes de eu ser faixa preta, sempre tive vontade de fazer alguma arte marcial, então comecei meus projetos e dei andamento no meu sonho de ensinar e dar a oportunidade para as crianças que não têm condições. O projeto chama a comunidade para perto do Batalhão, junto aos policiais, em um lugar seguro. Aqui eles aprendem a ter respeito com pai e professor, além de ter obrigações com o estudo”, afirmou o sensei.
Para Fernanda Serrão, 12 anos, a sensação de participar da graduação é indescritível e também disse que o projeto social lhe ensinou disciplina e melhorou as relações dentro de casa.
“Isso é tudo muito bom, pois aprendi muitos golpes e também a me defender. O jiu jitsu tem mudado muita coisa pra melhor na minha vida, como a relação com minha mãe, pois o professor ensina muito a gente a respeitar e aprender, senão somos expulsos do projeto”, disse motivada a jovem atleta.
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