Hospital da Criança orienta sobre o fluxo de atendimento durante período com mais casos de doenças respiratórias
Casos de baixa complexidade representam grande parte dos atendimentos nos primeiros dias de março e podem superlotar a unidade
Os casos de baixa complexidade superlotam o hospital destinado ao atendimento de quadros de média e alta complexidade.
O Pronto Atendimento Infantil (PAI) e Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) identificou que 64% dos 1.405 atendimentos realizados até o dia 15 de março, são classificados como baixa complexidade.
A unidade, que é referência no atendimento de urgência e emergência, enfrenta superlotação de casos que devem ser tratados em Unidades Básicas de Saúde. Apesar de comum durante o período sazonal, que ocorre de janeiro a junho e tem como característica o aumento de doenças respiratórias, síndromes gripais e diarreia, os casos menos complexos precisam ser acompanhados por uma UBS.
A orientação é que os pais e responsáveis procurem o atendimento de emergência do PAI somente diante de quadros mais graves, tais como diarreia intensa, febre acima de 39 graus, crises convulsivas, falta de ar, dor no peito e demais sintomas que apresentem risco à vida da criança.
A diretora do PAI/HCA, Rosiane Pereira, alerta que, além do congestionamento e sobrecarga nos serviços prestados, o ambiente superlotado do hospital pode resultar em outras infecções para as crianças.
“Quando a criança vem diretamente para cá, ela pode ser exposta a outras infecções potencialmente graves e comuns ao ambiente hospitalar que trata de casos de média e alta complexidade e isso acaba agravando um caso que seria facilmente resolvido numa UBS” explicou.
Veja quando procurar atendimento no PAI/HCA:
A unidade é destinada a crianças que precisam de atendimento imediato, ou seja, de emergência – quando há risco de morte. Através da classificação de risco, triagem que delimita o grau emergencial de cada caso, a criança pode ter um atendimento prioritário independentemente da ordem de chegada.
- Fortes dores abdominais por mais de três dias;
- Desmaio;
- Vômito persistente e que não cessa mesmo após medicação;
- Desidratação;
- Sangue presente no vômito ou na diarreia;
- Dificuldade para se alimentar;
- Alterações drásticas na respiração;
- Convulsões pela 1° vez ou que durem mais de quatro minutos;
- Chiado, cansaço ou tosse seca;
- Febre maior que 39°c por um período maior que três dias ou se for acompanhada de outros sintomas;
- Alterações nas "moleiras";
- Irritabilidade e choro incessante;
- Baixa produção de urina;
- Recém-nascidos que apresentem baixa sucção durante a amamentação.
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