Agência de Notícias do Amapá
portal.ap.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
LOCALIDADES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A

Hospital da Criança orienta sobre o fluxo de atendimento durante período com mais casos de doenças respiratórias

Casos de baixa complexidade representam grande parte dos atendimentos nos primeiros dias de março e podem superlotar a unidade

Por Redação
18/03/2022 11h48

Os casos de baixa complexidade superlotam o hospital destinado ao atendimento de quadros de média e alta complexidade.

O Pronto Atendimento Infantil (PAI) e Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) identificou que 64% dos 1.405 atendimentos realizados até o dia 15 de março, são classificados como baixa complexidade.

A unidade, que é referência no atendimento de urgência e emergência, enfrenta superlotação de casos que devem ser tratados em Unidades Básicas de Saúde. Apesar de comum durante o período sazonal, que ocorre de janeiro a junho e tem como característica o aumento de doenças respiratórias, síndromes gripais e diarreia, os casos menos complexos precisam ser acompanhados por uma UBS.

A orientação é que os pais e responsáveis procurem o atendimento de emergência do PAI somente diante de quadros mais graves, tais como diarreia intensa, febre acima de 39 graus, crises convulsivas, falta de ar, dor no peito e demais sintomas que apresentem risco à vida da criança. 

A diretora do PAI/HCA, Rosiane Pereira, alerta que, além do congestionamento e sobrecarga nos serviços prestados, o ambiente superlotado do hospital pode resultar em outras infecções para as crianças.

Quando a criança vem diretamente para cá, ela pode ser exposta a outras infecções potencialmente graves e comuns ao ambiente hospitalar que trata de casos de média e alta complexidade e isso acaba agravando um caso que seria facilmente resolvido numa UBS” explicou.

Veja quando procurar atendimento no PAI/HCA:

A unidade é destinada a crianças que precisam de atendimento imediato, ou seja, de emergência – quando há risco de morte. Através da classificação de risco, triagem que delimita o grau emergencial de cada caso, a criança pode ter um atendimento prioritário independentemente da ordem de chegada.

- Fortes dores abdominais por mais de três dias;

- Desmaio;

- Vômito persistente e que não cessa mesmo após medicação;

- Desidratação;

- Sangue presente no vômito ou na diarreia;

- Dificuldade para se alimentar;

- Alterações drásticas na respiração;

- Convulsões pela 1° vez ou que durem mais de quatro minutos;

- Chiado, cansaço ou tosse seca;

- Febre maior que 39°c por um período maior que três dias ou se for acompanhada de outros sintomas;

- Alterações nas "moleiras";

- Irritabilidade e choro incessante;

- Baixa produção de urina;

- Recém-nascidos que apresentem baixa sucção durante a amamentação.

Fique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Tá no ZAP ==> Entre no grupo de WhatsApp e receba notícias em primeira mão aqui!