Artesãos aproveitam Feira na Zona Norte para fechar bons negócios
O evento contou com a participação de 24 artesãos e três grupos da Economia Solidária dos bairros Novo Horizonte, Jardim Felicidade, Infraero, KM 09, Curiaú e Ilha Mirim
A artesã Edionete Leal da Silva aproveitou a Feira de Artesanato Mãos do Amapá não apenas para vender, mas para atrair novos clientes e fechar bons negócios com encomendas de seus produtos. Há 23 anos na profissão, ela trabalha com a confecção de bonecos em biscuit e miniaturas com uso de produtos da floresta. “Vejo a feira como uma vitrine para expor, comercializar e atrair futuros clientes. Muita gente passa e olha, pede informações e pergunta se tenho um cartão para contato. É desta forma que surge um bom negócio. Estou feliz por esta oportunidade de mostrar nossos produtos”, afirmou.
A Feira ocorreu de 8 a 10 de Abril, na praça da Rodovia do Curiaú, no bairro Jardim Felicidade, na Zona Norte. O evento contou com a participação de 24 artesãos e três grupos da Economia Solidária dos bairros Novo Horizonte, Jardim Felicidade, Infraero, KM 09, Curiaú e Ilha Mirim.
O artesanato do Quilombo do Curiaú chamou a atenção de quem visitou a feira. Um destas pessoas foi o estilista, Rômulo Ataíde de Lima. Ele viu as peças numa reportagem na televisão e foi ao local comprar para decorar o estúdio de maquiagem e corte de cabelo. “É fascinante o trabalho de reaproveitamento de garrafas de bebidas. Pura arte e criatividade”, aprovou.
As peças foram confeccionadas pela artesã, Simone Cavalcante dos Santos, do Artesanato Quilombo do Curiaú. As garrafas de bebidas que são recolhidas do lixo ganham vida com a decoração em acrílico e alto relevo. “O trabalho tem como objetivo não apenas reduzir o impacto ambiental dos produtos que são descartados em via pública. As garrafas contam um pouco da história do povo afrodescendente do Curiaú, através das figuras que são inseridas nas peças artesanais”, anunciou.
Convidada a participar, a artesã
Odaléia Câmara Ramos veio da região de Itamatatuba, no Arquipélago do
Bailique, para vender seus produtos. São figuras de emotions das redes
sociais feitas em feltro e pelúcia. “A iniciativa de promover a feira
itinerante foi excelente. Os artesãos precisam cada vez mais deste tipo
de incentivo”, comentou.
A Feira de Artesanato Mãos do Amapá
foi coordenada pela Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo
(Sete), por meio das Coordenadorias de Artesanato (CA) e
Empreendedorismo (CE). A Sete cedeu a estrutura de barracas e tendas,
caminhão baú para o transporte das peças e local para guardá-las após
nos dias de feira, além de camisas para os artesãos. “A proposta é levar
a feira para vários bairros de Macapá e depois expandir aos municípios.
O projeto foi concebido em comum acordo com os artesãos. É uma forma de
gerar oportunidade de emprego e renda à categoria, com a valorização
dos profissionais que desenvolvem a atividade na região onde a feira irá
ocorrer”, disse a secretária de Trabalho e Empreendedorismo, Marciane
Santo.
Agregação de serviços
Quem
foi à Feira teve acesso gratuito aos serviços de emissão de carteira de
identidade, trabalho e cartão do SUS, por meio do Superfácil Zona
Norte. “A população compareceu e recebeu nosso atendimento. É uma ação
de Governo, cuja finalidade é facilitar ao cidadão a retirada de
documentos civis”, acrescentou Maraína Martins, coordenadora do
Superfácil Zona Norte.
A Secretaria Extraordinária de
Políticas para as Mulheres (SEPM) levou duas unidades móveis. Foram
oferecidos atendimentos jurídico, psicológico e de assistência social.
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