Técnicos são capacitados para executar sistemas do Bolsa Família
Sistemas auxiliam a gestão dos beneficiários. Na capacitação os técnicos esclarecerão as dúvidas quanto as ferramentas.
A capacitação encerra nesta quinta-feira, 7.
Esclarecer dúvidas, compartilhar experiências e melhorar o atendimento ao cidadão são os objetivos da capacitação para técnicos do Programa Bolsa Família (PBF) e do Cadastro Único (Cadunico), que ocorre nesta quinta-feira, 7, no auditório da Caixa Econômica Federal. O evento é organizado pela Coordenação Estadual do programa dentro da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) e pela Caixa.
O Amapá possui 63 mil beneficiários do programa Bolsa Família, programa federal que é coordenado pelo Governo do Estado do Amapá. O valor do benefício varia entre R$ 77 e R$ 300. O gerenciamento do programa é feito por sistemas, onde são armazenadas informações dos usuários e realizado o gerenciamento financeiro. Por isso, é importante capacitar os técnicos que atuam nos municípios para manusearem essas ferramentas.
É pelo Sistema de Benefícios ao Cidadão (SIBEC) que os gestores municipais acompanham junto à agência Caixa responsável pela gestão financeira, a situação dos beneficiários. Podem realizar consultas aos benefícios recebidos, fazer a manutenção, bloqueio, desbloqueio e até mesmo o cancelamento do cadastro em casos de irregularidades.
Como são muitas informações, é preciso que no ato do cadastro ou da atualização, os técnicos incluam dados mais precisos e qualitativos no Cadunico, sistema de cadastro dos usuários. “Uma inconsistência de informações pode resultar na falta de pagamento do benefício do bolsa família e no bloqueio do cartão”, afirmou Leonardo Freitas, coordenador estadual do programa.
A entrevistadora Naiva Souza, desempenha essa tarefa no município de Calçoene e está participando da capacitação para esclarecer dúvidas sobre o sistema e assim desempenhar um trabalho com mais qualidade para o cidadão. “É um espaço para tirarmos dúvidas. Por exemplo, como devemos proceder quando encontramos famílias que não necessitam do benefício, mas estão recebendo”, informou.
A supervisora de filial do Programa PBF na Caixa Econômica Federal, Giovania Magalhães, explica que esse tipo de situação é comum no dia a dia dos técnicos. “A omissão das informações existe, pois, o cadastro é auto declaratório. Por isso contamos com o trabalho dos técnicos para que identifiquem esses casos”.
Quando o técnico desconfia da fraude é solicitada uma assistente social para fazer a avaliação do beneficiário, assim é possível excluir o usuário do programa. De acordo com a supervisora, é uma forma de minimizar o número de pessoas que passam informações falsas.
A capacitação encerra nesta quinta-feira, 7. Foram disponibilizadas duas vagas para cada município. Uma para o técnico operacional do sistema e outra para o gestor municipal.
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