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Maternidade Bem Nascer: reestruturação do projeto deixado pela gestão anterior custou mais R$ 2,6 milhões aos cofres públicos

Prédio recebido em 2015 não possuía instalações mínimas, como centro cirúrgico e UTI neonatal. Requalificação custou outros R$ 2,6 milhões aos cofres públicos.

Por Redação
28/06/2022 10h18

Após reestruturação, maternidade possui capacidade para mais de 600 partos seguros e humanizados mensalmente.

A Maternidade Bem Nascer, entregue pelo Governo do Amapá nesta segunda-feira, 27, precisou de intervenções significativas antes que pudesse atender de forma segura e eficiente.

O prédio foi recebido pela atual gestão, em 2015, sem estruturas essenciais para o funcionamento de uma maternidade, como centro cirúrgico, unidades de terapia intensiva (UTI) neonatal, ou mecanismos de segurança ainda mais fundamentais em um projeto construtivo, como rampas de acesso. Todas essas carências requereram novos projetos e investimentos eficientes para a ativação da unidade.

“É um grande desafio realizar intervenções tão abrangentes em uma obra pré-concebida desta forma. O projeto executado até 2014, na gestão anterior, não previa as estruturas mais básicas para partos humanizados ou para a segurança das gestantes e bebês caso houvessem complicações”, explicou o secretário de Infraestrutura, Alcir Matos.

A maternidade não tinha condições mínimas para ser regulada junto ao Ministério da Saúde, e tampouco atendia, à época, às exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Diante deste quadro, o Estado investiu outros R$ 11,6 milhões na reestruturação e requalificação da maternidade e aquisação de equipamentos, o que totalizou R$25,3 milhões na obra. Foram R$ 13,7 milhões aplicados até 2014 sem que a estrutura estivesse apta para o funcionamento.

Alcir Matos acrescentou que em prédios com vários andares, como é o caso da maternidade, a ausência de rampas entre os pavimentos dificulta o fluxo ou evacuações em casos de incêndio ou pane elétrica, um risco para a segurança dos pacientes.

Além da rampa de acesso, da UTI neonatal e do Centro Cirúrgico, a atual gestão também ampliou o Centro de Esterilização – fundamental para a segurança biológica e sanitária da unidade –, o refeitório e a cozinha industrial.

“Foram contratados mais de 400 profissionais de saúde e mais de 200 para o trabalho administrativo. Além de todas as adequações, também asseguramos o conforto para a permanência desses servidores, o que também se reflete em melhor atendimento”, concluiu Matos.

Saúde Neonatal Humanizada

De acordo com projeções da Secretaria de Saúde (Sesa), a Maternidade Bem Nascer irá ampliar em 60% os atendimentos para gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos no Amapá.

Concebida como maternidade de risco habitual, a nova maternidade somará com o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) na retaguarda e referência em neonatalogia, obstetrícia e ginecologia. A nova maternidade tem capacidade mensal para 635 partos entre normais e cesáreas, além de 1.200 atendimentos entre urgência e emergência obstétrica.

Os atendimentos de triagem neonatal, com testes do pezinho, orelhinha, coração, olhinhos e linguinha, que identificam patologias e permitem o tratamento precoce de doenças também serão ampliados no estado, com capacidade para 3.500 atendimentos, além de outros 6.000 exames de análises clínicas.

“Depois de servir duas vezes no combate à covid-19, em 2020 e em 2021, esse prédio que já salvou vidas será de máxima importância para trazer vidas com segurança, de forma humanizada e com todo o conforto e amparo que saúde neonatal inspira”, finalizou o titular da Sesa, Juan Mendes.

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