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Amapá participa do Fórum Nacional de Secretários de Cultura, no Rio Grande do Sul

Evento teve como pauta os futuros planos de políticas públicas para o setor e resultou no lançamento da Carta do Rio Grande do Sul.

Por Redação
18/11/2022 18h26

O documento será entregue pelos secretários estaduais ao coordenador da equipe de transição do governo federal, Geraldo Alckmin.O documento será entregue pelos secretários estaduais ao coordenador da equipe de transição do governo federal, Geraldo Alckmin.

Representando o Governo do Amapá, o secretário de Estado da Cultura, Cléverson Baía, participou do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, um dos eventos mais expressivos no campo da política cultural, que aconteceu no Rio Grande do Sul, entre 10 e 13 de novembro.

Na agenda foram tratados os futuros planos de políticas públicas para o setor, resultando no lançamento do documento intitulado Carta do Rio Grande do Sul, com propostas sobre o cenário da cultura no país e das expectativas das lideranças estaduais para os próximos anos.

“A carta é resultado de uma discussão e articulação de todos os secretários de Cultura do Brasil, pois estamos nos reunindo desde o início do ano para tratar da realidade da política cultural. No documento evidenciamos pontos que precisam de atenção, para retomar os investimentos e a estruturação do sistema nacional de cultura e, com isso, implementar a consolidação dos sistemas estaduais e municipais de Cultura por todo o país”, explica o secretário Cléverson.

O documento será entregue ao coordenador da equipe de transição do governo federal, Geraldo Alckmin, manifestando a intenção de oferecer contribuições para a reconstrução das políticas culturais brasileiras.

Os quatro pontos da Carta

O primeiro ponto é a recriação do Ministério da Cultura, com a retomada de seu papel indutor e fomentador dos grandes eixos das políticas culturais no país. A expectativa é por um ministério “arejado, democrático e representativo, que se organize a partir de uma remodelação de inovação institucional com a finalidade de ampliar a abrangência das políticas culturais, reforçando a ideia de democratização, regionalização e de representação, incorporando demandas, grupos e fazeres populares e de base comunitária”.

O segundo ponto diz respeito às Leis da Cultura e ao Orçamento 2023. Propõe-se promover um processo pactuado de regulamentação das Leis Aldir Blanc II e Paulo Gustavo, que considerem a experiência acumulada pelos gestores municipais e estaduais no processo de implementação e aplicação dos recursos da Lei Aldir Blanc I. Assim como, a retomada do pleno funcionamento da Lei de Incentivo à Cultura (antiga Lei Rouanet), com ampla revisão dos atos legais e infralegais praticados nos últimos anos, para a retomada da análise de projetos e a liberação de recursos que se encontram paralisados.

O Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) é o terceiro ponto, que propõe a recomposição urgente das políticas de fomento para a produção audiovisual. “É preciso restabelecer o papel indutor da Agência Nacional de Cinema (Ancine), através da retomada da linha de coinvestimentos regionais do FSA visando restabelecer o seu papel no desenvolvimento desse segmento estratégico para a cultura e a economia do país”.

O quarto ponto é sobre o Marco Regulatório do Fomento à Cultura, com um pedido para a priorização, a aprovação e a implementação do Projeto de Lei nº 3905/2021, que estabelece um regime próprio para o fomento à cultura no Brasil como forma de qualificar a relação entre o Estado e o setor cultural, com regras claras e mais compatíveis com a realidade da cultura brasileira.

Clique aqui para ler a Carta do Rio Grande do Sul na íntegra.

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ÁREA: Cultura