Valorização da História e da Cultura: Governo do Amapá entrega Museu Joaquim Caetano da Silva revitalizado
Entre os serviços realizados, estão: pintura interna e externa, calçada, reparos no telhado e nova iluminação, piso tátil e rampa de acesso nas áreas internas e externas.
Os investimentos são de, aproximadamente, R$341 mil, recursos do Tesouro Estadual.
Em um ato de valorização da história e da cultura amapaense, o Governo do Estado entregou nesta quarta-feira, 28, o Museu Histórico do Amapá "Joaquim Caetano da Silva", totalmente revitalizado e com cronograma aberto para visitação pública.
Preservando sua arquitetura original, o prédio histórico recebeu intervenções de infraestrutura modernizando a característica do espaço e, ao mesmo tempo, preservando a arquitetura original do prédio inaugurado em 1948. Os investimentos são de, aproximadamente, R$341 mil, recursos do Tesouro Estadual.
Na entrega, o governador, Waldez Góes, evidenciou que a museologia carrega as raízes e tradições de um povo e também possui ligação direta com o desenvolvimento de um local.
Para ele, a reabertura do museu representa o resgate de parte da história amapaense e se soma a outras entregas do setor cultural, como a revitalização da Casa do Artesão e da Praça Sabores do Amapá. Todo esse trabalho está relacionado à indicação da Fortaleza como Patrimônio Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
As entregas vêm para valorizar a orla de Macapá, atraindo mais visitantes ao local e gerando renda para as pessoas que comercializam na região.
"Estão abertas as portas do Museu Joaquim Caetano e isso é a demonstração clara do nosso respeito à história, à cultura e à nossa tradição. Visitem, respeitem e conheçam nossas raízes”, disse Góes.
Revitalização
O ambiente recebeu serviços de pintura, calçadas, rampas de acesso , piso tátil direcional, reparos no telhado, iluminação, na área interna/externa adequações apropriadas para o público com mobilidade reduzida como piso tátil e rampa de acesso nas áreas internas e externas.As intervenções foram conduzidas pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf).
"Temos que ressaltar que essa é uma obra de restauração, então temos todo o cuidado de preservar as características da estrutura original, trazendo todo o resgate da história do Amapá, com mais conforto e segurança", destacou Alcir Matos, secretário de Infraestrutura
O acervo
Herdado a partir do extinto Museu Territorial, o acervo constitui-se por peças arqueológicas, documentos manuscritos e objetos, que datam dos séculos XIX e XX, além de fotografias que registram o cotidiano dos governantes e do povo amapaense.
Os documentos e objetos procedem de doações, à exceção do acervo do ex-governador Janary Gentil Nunes, que foi comprado de seus herdeiros pelo Governo do Estado. A doação mais antiga, uma espada e um uniforme de General Honorário do Exército Brasileiro, foi realizada por Altamira Cândida Veiga Cabral, filha de Francisco Xavier da Veiga Cabral, o “Cabralzinho”, em 1949, além de uma bandeira do Triunvirato e outra da França, apreendidas em 15 de maio de 1895.
A biblioteca
Especializado em História e Cultura do Amapá, o acervo bibliográfico constitui-se por livros de autores locais e nacionais, relatórios, reproduções de obras antigas e documentos sobre a história da Amazônia e do Brasil, coleções de jornais (O Amapá) e revistas (ICOMI Notícias), que saíram de circulação. Dispõe de obras raras e originais. Uma das mais antigas é “L'Oyapock et L'Amazone”, de Joaquim Caetano da Silva, publicada em dois volumes, em 1861, em Paris.
História
O Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva tem sua origem ligada ao Museu Territorial, criado pelo Governador Janary Gentil Nunes, em 25 de janeiro de 1948. O museu funcionou plenamente no prédio da antiga Intendência até 26 de de junho de 1998, quando foi transferido para a Fortaleza de São José de Macapá.
Depois de um ano, o museu voltou a ter autonomia, mesmo funcionando nas dependências da fortificação. No governo de Waldez Góes, o Museu Histórico reabriu duas vezes, em 2009 e em 2022 onde volta, em definitivo, desenvolver suas atividades em sua sede própria, após a edificação passar por serviços especializados de reparo e restauração, visando a preservação de um dos marcos patrimoniais de nossa história e disponibilizando à comunidade um ambiente adequado para estudos, pesquisas e visualização do história do povo amapaense através dos tempos.
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