Operação Dr. Teles: 'Vou ser atendido em casa, perto da família' conta paciente liberado para acompanhamento domiciliar
José Maria dos Santos é um dos pacientes do HE já alcançados pela estratégia, que assegura assistência multiprofissional para casos de baixa complexidade.
Os pacientes irão para casa receber acompanhamento clínico diário
“Acho que o projeto é uma boa ideia porque vou ser atendido perto da minha família”. A fala é do José Maria dos Santos, de 53 anos, um dos pacientes do Hospital de Emergências Dr. Oswaldo Cruz (HE) que, após avaliação médica, foram liberados para receber acompanhamento domiciliar, a partir desta terça-feira, 14.
A medida faz parte da Operação Dr. Teles, uma das estratégias criadas pelo Novo Governo para reduzir o tempo de hospitalização dos pacientes que procuram o HE , aumentando, assim, a rotatividade de leitos e diminuindo o quantitativo de internados no corredor da unidade.
A maioria dos pacientes já transferidos recebem cuidados com curativos preventivos, medicações e exames mais simples do hospital. Os casos clínicos seguem com prontuário na unidade e acompanhamento diário de técnicos, médicos e enfermeiros.
“Além de tratar o paciente no conforto do seu lar, também diminuímos o número de pessoas nos corredores do hospital e liberamos leitos para pacientes mais graves, que necessitam de assistência permanente do HE”, enfatizou a secretária de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli.
Além da avaliação dos profissionais de saúde, os pacientes também concordaram em seguir o tratamento em casa. A alta do hospital ocorreu de forma técnica e com preenchimento de um formulário detalhando a residência do paciente e já o colocando em um cronograma de visitas domiciliares.
As altas desta semana foram acompanhadas pela administradora do HE, Rainize Marques; o enfermeiro Djalma Mendes; a administradora do anexo do HE, Marcele Castilho; e os médicos Yuri Sena, Caio Ferreira, Juliana Lima e Ana Caroline Silva.
Operação Dr. Teles
O projeto funciona com a seleção de pacientes de baixa complexidade, com probabilidade de alta hospitalar, para que sejam acompanhados em domicílio por uma equipe multiprofissional do HE, com projeto terapêutico e plano de alta previamente estipulados.
Para que estes pacientes sejam assistidos corretamente, o projeto conta com uma equipe de médico, enfermeiro, técnico, além de medicação e insumos para procedimentos de curativo a domicílio.
A equipe responsável pelo atendimento domiciliar trabalha em dois turnos de 6 horas (manhã e tarde) e atualiza diariamente as informações dos pacientes no sistema do HE.
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