Parto raro de gravidez abdominal é feito na Maternidade Mãe Luzia
Tipo de gravidez acontece com uma a cada mil mulheres no mundo.
Um caso como este já havia sido atendido anteriormente no HMML, no entanto, a criança foi retirada sem vida.
Um caso de parto raro foi atendido no último domingo, 24, no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML). Pesando 1,97 quilo, Maria Vitória nasceu em um tipo de gravidez que acontece com uma a cada mil mulheres no mundo. Desde então, a recém-nascida está em observação no berçário.
Maria Vitória sobreviveu 40 semanas fora do útero em um caso de gestação gerada na cavidade abdominal. Esse tipo de gravidez tem uma taxa de mortalidade 90% maior que as gestações intra-uterinas. Mãe e filha passam bem.
As duas ainda estão em observação, mas não correm risco. Vitória nasceu com oxigenação insuficiente e está sendo acompanhada pelos profissionais. A mãe, Rosana Lima da Cruz, 37 anos, está se recuperando da cirurgia.
Apesar da complexidade do caso, Rosana disse que teve uma gestação normal. “Até então eu não sabia. Em todas as ultrassons que fiz, o médico não falou nada a respeito. Vim saber que a bebê não estava no meu útero já na hora do parto. Quando o médico me falou, fiquei apreensiva e com medo, mas graças a Deus deu tudo certo”, relatou.
Esse é o caso mais raro de gravidez denominada ectópica. Em mais de 95% deles, ela acontece no interior das trompas. Um caso como este já havia sido atendido anteriormente no HMML, no entanto, a criança foi retirada sem vida.
Segundo o chefe de obstetrícia da unidade de saúde, Dr. Carlos Filho, a equipe do hospital é preparada para todos os tipos de procedimento. “Foi um caso atípico, mas o hospital tem uma equipe de profissionais muito bem preparada para todos os procedimentos, até mesmo esses que saem da rotina normal”, ressaltou.
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