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'É mais confortável e ainda posso ajudar em casa', diz paciente liberado do HE na Operação Dr. Teles para atendimento domiciliar

Cozinheiro Marcos Batista é uma das pessoas assistidas pelo programa, que busca desocupar leitos do HE.

Por Cássia Lima
16/02/2023 07h00

Marcos Batista já recebeu quatro visitas domiciliares da equipe multiprofissional

"Eu achei maravilhoso! É mais confortável estar em casa. No hospital, ficava sem a família por perto e sem nada pra fazer", disse o cozinheiro Marcos Batista, de 48 anos, pacientes do Hospital de Emergências (HE) liberado para acompanhamento médico domiciliar, por meio da Operação Dr. Teles.

Perto da família, Marcos Batista já recebeu quatro visitas domiciliares da equipe formada por médico, enfermeiras e técnicas do laboratório - a mais recente, aconteceu na quarta, 15. No caso do paciente, o acompanhamento é apenas para administração de antibióticos.

"O procedimento é o mesmo do hospital, onde avaliamos diariamente o paciente. A única coisa que muda é o local. O restante ocorre normalmente, conforme o quadro clínico da pessoa e a avaliação médica”, explica a enfermeira da equipe multiprofissional, Camila Dias.

Para pacientes considerados clínicos, mas sem alta complexidade, os profissionais realizam coletas de exames e avaliam a evolução.

É o caso do aposentado José Vale Ferreira, de 62 anos, também assistido pelo programa para concluir o tratamento de uma tuberculose. Já houve melhoria clínica do paciente, alívio da tosse e dor. Exames laboratoriais e de imagens irão informar o quadro mais atualizado do idoso.

"Eu estou bem e me sinto muito melhor em casa. Vou esperar os resultados dos exames para, se Deus quiser, já receber alta nos próximos dias”, disse animado o aposentado.

Visitas à domicílio
A visita inicia com a preparação da equipe ainda no HE, onde separam os prontuários dos pacientes e medicamentos necessários para administração via oral e intravenosa. Depois, os profissionais preparam um roteiro de visitas.

Ao chegar nas residências, a equipe realiza a triagem, com avaliação médica e aferição de pressão arterial e temperatura. Eles também coletam o relato do paciente, onde indagam se, desde a última visita, houve situações como febre, dor, enjoo e demais sintomas.

Após a avaliação, ocorre a administração de remédios, mas isso depende do estado clínico e da avaliação de cada médico. Na visita desta quarta, 15, foi coletado sangue de todos os pacientes para análise laboratorial e melhor avaliação clínica dos assistidos pelo programa.

"Eu me sinto muito feliz em poder atender pacientes na casa deles. Percebo que além de avanços clínicos, eles têm uma melhora na saúde mental muito rápida", enfatizou o médico Igor Luíz.

Operação Dr. Teles
O projeto funciona com a seleção de pacientes de baixa complexidade, com probabilidade de alta hospitalar, para que sejam acompanhados, com projeto terapêutico e plano de alta previamente estipulados.

Para que estes pacientes sejam assistidos corretamente, o projeto também conta com medicação e insumos para procedimentos de curativo a domicílio. A assistência é diária, com prontuários atualizados pela unidade de saúde.

A maioria dos selecionados pelo projeto são pessoas que necessitam de administração de medicamentos, curativos simples e têm previsão de alta para, no máximo, uma semana.

A operação iniciou no último sábado, 11, e deverá seguir até a conclusão das obras do HE e ampliação de leitos do Hospital das Clínicas Alberto Lima.

De acordo com o planejamento do governo do Estado, o programa tem duas equipes para atendimento a domicílio, que trabalham em dois turnos.

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