Maternidade teve mais de 45 mil atendimentos nos cinco primeiros meses do ano

De janeiro a maio deste ano, o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) registrou 45.287 mil atendimentos feitos à população. Desse quantitativo, 3.224 foram de partos, uma média diária de 24,1 entre cesáreas e normais.

Desde o ano passado, a maternidade vem reforçando o incentivo ao parto normal, mostrando os benefícios gerados para as mães e os recém-nascidos. Os registros já apresentam queda no número de cesáreas. De janeiro a maio de 2015, foram feitos 2.154 partos normais. No mesmo período em 2016, foram 2.212. "A diferença parece pequena, mas é muito grande se comparado com os benefícios da escolha", disse o diretor do HMML, médico Walter André.

O hospital é referência no atendimento, principalmente, pelos serviços de ginecologia, neonatologia e obstetrícia. Além da população de todo o Estado, também presta assistência às mulheres vindas das ilhas do Pará que buscam atendimento em Macapá por ser mais próximo.

O bebê de Thaís Domingues, de 18 anos, nasceu prematuro. Os dois estão em uma enfermaria onde é desenvolvido o Método Canguru, implantado em 2012, que acelera o desenvolvimento da criança e favorece o ganho de peso. “Desde quando entrei aqui, fui muito bem cuidada. Os médicos estão sendo muito atenciosos e o bebê está evoluindo muito bem”, relatou.

Readequações

Diante do aumento no fluxo de usuárias e visando melhorar a estrutura, o hospital passa por readequações no espaço físico. Para a administradora do HMML, Soraia Lamarão, os reparos vão aperfeiçoar os serviços oferecidos. “Além de novas salas para distribuir o atendimento, nós também já demos início à reforma da UTI Neonatal, que vai possibilitar a habilitação de mais leitos junto ao Ministério da Saúde”, explicou.

Na sala de pré-parto, as gestantes são acompanhadas por profissionais que monitoram temperatura, pressão arterial e batimentos cardíacos da mãe e do bebê. “As mães chegam ansiosas e agitadas. Aqui, nós fazemos um acompanhamento completo, conversamos com as famílias e tranquilizamos as parturientes”, relatou o médico Carlos Filho, chefe da equipe de Ginecologia do HMML.

A maternidade também oferece apoio psicológico. O serviço conta com oito assistentes sociais e sete psicólogos, que em média atendem 36 mulheres/mês, inclusive as internadas na unidade, vítimas de violência sexual.

“Nós atendemos mulheres internadas no hospital e também o público externo. No ano passado, recebemos 130 vítimas de violência sexual. Este ano, até agora, foram 112. Fazemos o acompanhamento psicológico em todas as mulheres”, relatou a chefe do setor psicossocial, Cleide Batista.

Atualmente, o hospital possui um quadro com 622 profissionais, dentre obstetras, enfermeiras, pediatras, anestesistas, assistentes sociais, farmacêuticos, técnicos de enfermagem e funcionários administrativos.

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