Governo do Estado monta estratégia para ajudar na agricultura familiar das comunidades indígenas
Grupo de Trabalho vai deliberar ações efetivas para tratar sobre a falta de manivas-sementes para o plantio.
Grupo de Trabalho vai buscar soluções para as dificuldades evidenciadas pelas lideranças indígenas
O Governo do Amapá montou um Grupo de Trabalho (GT) formado por órgãos do Estado e da União, para iniciar uma série de atividades junto as aldeias indígenas do estado. O objetivo é buscar soluções para as dificuldades evidenciadas pelas lideranças como a falta de manivas-sementes e pragas no plantio da mandioca.
A iniciativa é das secretarias dos Povos Indígenas (Sepi) e do Desenvolvimento Rural (SDR). Os problemas atingem especialmente as aldeias de Oiapoque e Pedra Branca do Amapari.
A primeira reunião do GT aconteceu na segunda-feira, 27, entre representantes da Embrapa, Sepi, SDR, Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap) e Fundação Nacional do Índio (Funai).
De acordo com a gestora da Sepi, Simone Karipuna, as demandas nas aldeias são diversas e por isso, é mais que necessário buscar soluções.
"Já temos um panorama de alguns problemas nas áreas indígenas, mas essas situações nos plantios nos preocupa, pois, isso é insegurança alimentar. Para solucionar, vamos montar uma estratégia sólida", destacou Simone.
Além do GT formado pelas instituições será desenvolvido internamente, em cada secretaria participante, um colegiado que fará o acolhimento das necessidades do setor, para ser levado ao grupo e desta forma alinhar as ações futuras.
"Para amenizar a situação vamos realizar ações diretas com as entidades competentes para montar programas como o Reniva ou inserir as aldeias no programa de modernização da mandiocultura, através da Embrapa, com a assistência direta do Rurap. Assim teremos um resultado em breve”, disse o secretário da SDR, Kelson Vaz.
Assembleia Geral dos Povos Indígenas
No dia 10 de março, um encontro entre líderes de comunidades indígenas do Amapá será realizado em Oiapoque, município a 590 quilômetros de Macapá, onde será tratado as mais diversas situações dentro das aldeias.
Na ocasião, as demandas sobre agricultura familiar serão enfatizadas pela Embrapa, que apresentará uma meta de trabalho junto as comunidades. O Governo do Amapá também participará do encontro.
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