Macapá fecha o primeiro semestre com inflação de 7,11%
O estudo mediu, no mês de junho, a variação de aproximadamente 14 mil preços de 650 produtos, em 329 estabelecimentos comerciais e de serviços.
Na análise da Seplan, o grupo alimentação, que teve a maior alta no ano.
A inflação na capital amapaense fechou o primeiro semestre na casa de 7,11%, segundo pesquisa da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan). O estudo mediu, no mês de junho, a variação de aproximadamente 14 mil preços de 650 produtos, em 329 estabelecimentos comerciais e de serviços, entre lojas, mercearias, feiras, escritórios, restaurantes e outros.
A pesquisa resulta no Índice de Preço ao Consumidor (IPC), indicador econômico que mensura a inflação em cima de preços e serviços consumidos por famílias com renda até seis salários mínimos. Em relação ao mês de maio o índice aumentou 0,22 ponto percentual em Macapá, variação inferior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), pesquisa de referência feita pelo IBGE nas 13 maiores regiões metropolitanas do país, que marcou variação de 0,42% ponto percentual em junho.
Os sete grupos que resultam no IPC apresentaram alta em junho. Contudo, nos seis últimos meses, alimentação, com 9,49%, móveis e equipamentos, com 8,19%, transporte e despesas pessoais, com 7,62% e 7,16%, ficaram com índice acima da inflação, que foi de 7,11% para o período. Gastos com vestuário, saúde e habitação sofreram acréscimo de 4,91%, 6,23% e 2,16%, respectivamente.
Na análise da Seplan, o grupo alimentação, que teve a maior alta no ano, teve crescimento devido à grande influência do preço do feijão, produto que compõe a cesta básica e aumentou, só em junho, 31,14%. Acerola, mandioca e abacaxi, com 10%, 7,66% e 7,67%, respectivamente, também contribuíram para que os gastos com alimentação ultrapassassem a inflação.
“O IPC de Macapá é importante porque é um indicador que pode ser usado como base para cálculos de correções e reajustes de salários e contratos financeiros, sejam eles públicos ou de iniciativa privada, já que ele mede o poder de compra da população, bem como as perdas de renda dos macapaenses no decorrer do tempo”, exemplificou o coordenador de pesquisas e estratégias socioeconômicas e ficais da Seplan, Carlos José Gonçalves. Segundo ele, a metodologia do estudo desenvolvido pela Seplan é a mesma usada pelo IBGE.
Ainda conforme Gonçalves, além do IPC, a pesquisa mensal de preços gera outros três indicadores: IPCA (IPC Ampliado), Cesta Básica Oficial e Cesta Básica Regional. O IPCA, que mede a variação dos preços de produtos e serviços consumidos por famílias com renda entre 6 e 40 salários mínimos, fechou o primeiro semestre com crescimento de 7,02%.
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