Força-tarefa de Segurança Pública do Amapá desmonta esquema de cobrança de taxas entre criminosos
Ação cumpriu mandados de busca e prisão contra investigados em Macapá.
Policiais fizeram buscam e apreensão nos locais investigados
Como parte das ações de combate ao crime no Amapá, a Força-tarefa de Segurança Pública do Estado e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Amapá (Gaeco/MP-AP), realizaram nesta sexta-feira, 10, a Operação “Caixinha”, contra criminosos nas zonas Norte e Sul de Macapá.
Durante a ação foram cumpridos oito mandados, sendo quatro de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva, sendo um no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), e os outros nos bairros Infraero II, Pacoval e Conjunto Macapaba.
No cumprimento dos mandados, um dos investigados foi preso em flagrante por porte de uma arma de fogo e munições, sendo levando para a sede da Polícia Federal.
Integram a Força-tarefa criada para atuar em conjunto contra crimes em todo o Estado, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e o Iapen.Desdobramento
A ação desta sexta-feira foi um desdobramento da Operação Godzilla, realizada em janeiro de 2023, onde foram presos criminosos que atuam no Amapá e em alguns municípios do Pará. Durante as investigações foi identificado um indivíduo que atuava de dentro do Iapen, responsável pela cobrança de "mensalidade" para um grupo criminoso, chamado de "caixinha".
O criminoso coordenava os investigados que atuavam na rua, entre eles, uma mulher que catalogava e recebia os valores entre R$ 50 e R$ 100, nos bairros Infraero I, II e II e São Lázaro, na Zona Norte de Macapá. O pagamento é um requisito indispensável para integrar o grupo criminoso.
Em contrapartida, os investigados podiam atuar no tráfico de drogas e tinham apoio nos mais diversos assuntos relacionados à criminalidade.
Os investigados que já respondem por porte ilegal de arma de fogo e munição, furto qualificado e outros crimes, poderão responder pelo crime de organização criminosa. Em caso de condenação, a pena pode chegar a 8 anos de reclusão mais pagamento de multa. Siga o Canal do Governo do Amapá no WhatsApp
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