Governo do Amapá intensifica serviços de manutenção e conservação de ramais

Serviços incluem o aterramento, compactação e drenagem de ramais

Desde janeiro, a Secretaria de Estado de Transporte (Setrap) intensifica os serviços de manutenção em ramais de diversas localidades do estado, como os distritos de Lourenço e Goiabal, no município de Calçoene; Camaipi, em Mazagão e; Porto do Céu e linha B, em Macapá.

A ação ocorre para assegurar a trafegabilidade e prevenir danos durante o período chuvoso. No Amapá, o mês de março é caracterizado pelo volume de chuvas elevado, que propicia a formação de atoleiros nessas vias de acesso.

Os serviços incluem o aterramento dos ramais, nivelamento, compactação e correção de drenagem. O secretário de Transporte, Valdinei Amanajás, ressalta que este é um trabalho contínuo, realizado com equipamentos e equipe técnica especializados.

“A conservação e manutenção são realizadas durante o ano todo, porém, neste período de chuvas que é o mais crítico, trabalhamos de forma intensificada para melhorar as condições das vias não pavimentadas que dão acesso aos municípios amapaenses”, reforçou Amanajás.

Segundo o gestor, uma das frentes de trabalho da Setrap é a remoção total do solo encharcado, com a substituição por material seco e de boa qualidade, como piçarra, que em seguida é compactada com auxílio de um rolo compressor. Para o escoamento das águas pluviais nas margens das estradas, também são construídas as valas responsáveis pela drenagem das estradas.

Um dos integrantes da equipe técnica é o geólogo Mauro Pickerell. O especialista explica que atoleiros são formados pelo alto índice pluviométrico da região Norte, caracterizado como “equatorial úmido”, agravados pelas características do solo da região.

“Temos aproximadamente 1000km de ramais em nosso estado e estamos localizados em uma região com grande precipitação de chuvas. Por isso, as estradas e ramais com piso terroso são os mais susceptíveis às ações danosas da água das chuvas em função da presença predominante de solo argiloso, que apresenta alta saturação e causa os atoleiros”, destaca o geólogo.

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