'Traz um alívio para a alma', diz paciente do HE sobre a musicoterapia na recuperação da saúde
Voluntários cantam e ajudam na saúde mental das pessoas internadas no hospital.
Pacientes e profissionais se emocionam com os louvores do projeto
"É muito bom receber essa mensagem de alegria e esperança no hospital. Traz um alívio para a alma", disse Jéssica Cordeiro, de 32 anos. Ela foi uma das pacientes do Hospital de Emergências Oswaldo Cruz (HE) que recebeu a visita do projeto Musicoterapia na quinta-feira, 22.
Formado por voluntários que levam música para as enfermarias, o projeto funciona desde 2017 no HE, e é uma parceria com o Núcleo de Psicologia do hospital. Segundo uma das coordenadoras, Dora Makathiney, a prioridade número um é levar alegria.
"O ambiente hospitalar é muitas vezes estressante e tenso para o paciente, por causa do próprio tratamento que ele recebe e que às vezes envolve restrição de visitas e alimentos. Então, nossa prioridade é trazer leveza por meio da música para esse paciente se sentir melhor", enfatizou.
Segundo a administradora do HE, Rainize Marques, mesmo com a superlotação e a correria diária, quando o projeto passa pelo hospital, o ambiente muda.
"Percebemos uma melhora na aparência e estado clínico dos pacientes, acompanhantes e também da equipe técnica do hospital. A musicoterapia também auxilia no aumento da disposição e alívio de dores. Então, sempre que acontece o projeto o ambiente inteiro do hospital fica melhor”, destacou a administradora.O paciente José Rodrigues, de 57 anos, foi um dos que não conteve a emoção ao ver os voluntários. Ele se recupera de um infarto e estava emocionado em ouvir os louvores cantados pelo grupo de voluntários.
"Eu fico emocionado demais em ouvir algumas músicas porque isso alegra meu coração em ver tanta gente fazendo o bem e saber que estou hoje aqui para ter essa segunda chance de viver”, disse, entre lágrimas.
Projeto Musicoterapia
São músicos, cantores, e profissionais de várias áreas que atuam voluntariamente nas apresentações. No início, em 2017, eram apenas quatro integrantes e o alvo eram os pacientes da Unidade de Alta Complexidade Oncológica (Unacon). Hoje o projeto conta com mais de 30 membros e atende unidades hospitalares de Macapá e Santana, assim como abrigos.
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