Governo do Amapá assina termos com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para beneficiar produtoras agrícolas e da pecuária
Investimentos de R$ 2,3 milhões garantem tecnologias de informação e comunicação a extensionistas do Rurap, além suporte para produções das mulheres do campo.
Investimentos vão beneficiar mulheres do campo e extensionistas do Rurap
As mulheres agricultoras e os criadores da pecuária no Amapá terão as produções potencializadas após dois termos serem assinados nesta segunda-feira, 3, entre o Governo do Estado e a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Agrário. Juntos, os investimentos são de cerca de R$ 2,3 milhões.
Foi formalizada uma parceria entre a Anater e o Instituto Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural de Amapá (Rurap) para aquisição de equipamentos tecnológicos que vão beneficiar pequenos criadores da pecuária. Além disso, foi assinado um Protocolo de Intenções entre as duas instituições para melhorar o suporte técnico para as mulheres rurais.
Sueli Murici é presidente da Associação de Mulheres do Assentamento do Piquiazal, no município de Mazagão. A instituição abrange 60 mulheres chefes de família que atuam com a produção agrícola.
"Essa parceria vai trazer muitos benefícios para as mulheres. Com esse recurso, com certeza nós vamos poder desenvolver melhor a agricultura. Estamos em um momento sem estruturas dos programas, acredito que com esses investimentos nossa produção no campo vai aumentar e movimentar a economia nas comunidades", celebrou.
A cerimônia ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Setentrião, com a presença do governador Clécio Luís, do diretor-presidente do Rural, Dorival Santos, e do diretor-executivo da Anater, Camilo Capiberibe.
"Vamos dar condições para fazer a agricultura familiar avançar no Amapá. Um dos investimentos vai dar tecnologia para o extensionista, e o outro chega lá na ponta do setor produtivo, com assistência técnica de qualidade especialmente para as mulheres. Nós queremos e vamos dar atenção à agricultura familiar, que é quem coloca o alimento na nossa mesa", ressaltou o governador.
Os projetos serão executados e acompanhados pelo Rurap.
"As vezes o volume de recursos que pode ser identificado como circulação de riqueza, pode não gerar riqueza. Mas gera riqueza quando passa a ser apropriado pela sociedade. Vamos trabalhar em prol de um objetivo comum que é o desenvolvimento do Amapá. Estou muito satisfeito de estar assinando esses acordos hoje", completou o secretário Dorival Santos. Investimentos
Os termos garantem recursos da Anater com contrapartida do Rurap destinados aos pequenos criadores que desenvolvem atividade pecuária no estado e para mulheres que comandam a produção rural.
O termo específico, que vai beneficiar a pecuária com quase R$ 300 mil, é destinado para a estruturação física e de serviços por meio do projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural - Ater Digital.
A iniciativa prevê planejamento para práticas sustentáveis e de manejo de pastagens na Amazônia Amapaense por meio de 220 extensionistas, alcançando indiretamente agricultores e produtores.
"É o repasse de recursos para modernizar o atendimento ao produtor, com recursos como notebooks, drones e GPSs, e também para reforçar a política de assistência à mulher agricultora. Tudo isso é para garantir alimentação saudável, de qualidade e barata na mesa dos amapaenses, e viabilizar a aquisição do que é produzido", citou Camilo Capiberibe, diretor-executivo da Anater.
Já o protocolo de intenções busca dar autonomia e potencializar as produções agrícolas lideradas por mulheres, pelo período de 2 anos. O programa receberá R$ 1,9 milhão para a construção, fortalecimento e/ou consolidação de processos produtivos agroecológicos e de processos organizativos e econômicos, para resultar em práticas sustentáveis e alimentos saudáveis.
Outra beneficiada é a agricultora familiar Rosana Gibson, de 47 anos. Ela trabalha há 6 anos com a produção de mel e farinha da mandioca na Comunidade de Quilombo Mel da Pedreira.
"Ganhamos recentemente uma casa do mel, que queremos trabalhar para certificar o mel produzido e colocá-lo nas prateleiras dos supermercados. Esses investimentos agregam valores, principalmente para nós, mulheres. Há muito tempo não tínhamos essa visão de como crescer dentro das nossas comunidades. Hoje nós temos, sabemos como usar esses investimentos da melhor forma", afirmou. Siga o Canal do Governo do Amapá no WhatsApp
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