Amapá capacita profissionais para investigação de óbitos maternos e infantis
Objetivo é aperfeiçoar a consistência dos dados repassados ao Ministério da Saúde para elaboração de novas políticas de redução das taxas de mortalidade de mães e bebês.
Oficina segue até quinta-feira, 13
O Governo do Amapá inicia nesta terça-feira, 11, a Oficina Estadual de Vigilância de Óbito Materno e Infantil. A estratégia segue até 13 de abril e vai capacitar profissionais da área de atenção à saúde de todo o estado para aperfeiçoar as investigações sobre óbitos de mães e recém-nascidos.
O objetivo é preparar esses trabalhadores para identificar as causas das mortes, garantindo consistência nos dados repassados ao Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Essas informações impactam diretamente no desenvolvimento de políticas públicas criadas para reduzir as taxas de mortalidade desses públicos no Amapá.
A oficina acontece no auditório do Centro de Ensino Profissionalizante Josinete Oliveira Barroso (Cepajob) sob coordenação da Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS).
“A investigação desses óbitos é fundamental para a definição de estratégias e o planejamento de ações efetivas que impactem na redução da mortalidade materna e infantil no nosso estado”, disse a superintendente de SVS, Margarete Gomes.
Entre os temas abordados, estão: “A Vigilância do Óbito no Estado do Amapá”; “Rede de Atenção Materno/Infantil e Operacionalização da Investigação de Óbito” e “Problemas, Desafios e Avanços Relacionados à Investigação do Óbito nos Municípios".
“Essa oficina traz capacitação, fortalecimento e qualidade da investigação, para conseguirmos identificar os fatores determinantes dos óbitos e subsidiar a adoção de medidas de prevenção e promoção à saúde”, gerente do Centro de Informações e Análise da Situação de Saúde da SVS, Diovana Alberto.
O trabalho para investigar as causas de mortes materno e infantil têm início com a identificação do óbito e prossegue com a coleta de dados utilizando estratégias como: entrevista com familiares no domicílio, pesquisa em registros de serviços de saúde e entrevistas com profissionais de saúde.
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