Especialista alerta para doenças respiratórias sazonais em crianças no Amapá
Dos 11 mil atendimentos realizados pelo Pronto Atendimento Infantil desde o início do ano, 75% foram de síndromes respiratórias.
PAI é direcionado a atendimentos de urgência e emergência
Durante o inverno amazônico, período de dezembro a maio marcado pela intensificação das chuvas no Amapá, é quando ocorre também o aumento de doenças respiratórias nas crianças. Desde janeiro, dos 11 mil atendimentos registrados no Pronto Atendimento Infantil (PAI), 75% deles são de doenças respiratórias como gripes, pneumonias e bronquiolites.
“Quando a criança apresenta uma febre persistente ou não consegue se alimentar, que tem risco de desidratação, ou tem tosse com cansaço e desconforto respiratório, são sinais de que precisa ser atendida o quanto antes em uma unidade de emergência”, alerta a pneumologista pediátrica, Regiane Barreto.
A médica pontua que a sazonalidade das síndromes gripais pode ser combatida com alimentação balanceada, priorizando alimentos naturais e, sobretudo, com a carteira de vacinação atualizada. São cuidados que previnem doenças não somente na infância, como no decorrer da vida.
Entre as principais causas de hospitalização no Amapá está a bronquiolite viral, um quadro obstrutivo das vias aéreas inferiores, desencadeado por uma resposta inflamatória local, com presença de coriza, tosse e febre.
Quando devo procurar o Pronto Atendimento Infantil?
O PAI é direcionado a atendimentos de urgência, quando a criança precisa de atendimento imediato, ou de emergência, quando há risco de morte. O atendimento é realizado de acordo com a classificação de risco, respeitando os casos de prioridade, independente da ordem de chegada.
Segundo a especialista, quando a criança apresenta sinais de um resfriado comum, que são leves, como tosse e coriza, ela pode ser atendida em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Para diferenciar cada caso, é preciso estar atento aos sintomas:
- Diminuição da produção de urina;
- Convulsões pela primeira vez ou que durem mais de quatro minutos;
- Frequência respiratória elevada;
- Presença de sangue nos vômitos ou na diarreia;
- Vômito que não foi curado por alguma medicação;
- Diminuição da sucção em lactentes e recém-nascidos;
- Nível de consciência alterado (desmaio);
- Irritabilidade mantida ou choro persistente;
- Dores abdominais fortes por mais de três dias;
- Febre alta (maior que 39°C) por mais de três dias ou acompanhada de outros sintomas;
- Chiado, cansaço ou tosse seca;
- Desidratação;
- Alterações nas "moleiras" (formas curvas ou afundamento das mesmas);
- Dificuldade de alimentação;
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