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Governo do Amapá garante segurança e intensifica combate às falsas ameaças de ataques nas escolas

Sejusp, polícias Civil e Militar seguem realizando trabalhos investigativos e policiamento nas áreas escolares de todo o estado.

Por Marcelle Corrêa
21/04/2023 07h00

Segurança segue intensificada nas escolas públicas e privadas do estado

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) garantiu nesta quinta-feira, 20, que o estado segue combatendo e investigando de maneira efetiva as supostas ameaças de violência e ataques a escolas no Amapá.

O secretário de Segurança, José Neto reafirmou o compromisso do Governo do Estado de proteger a comunidade escolar e enfatizou o trabalho realizado pelas forças de segurança na identificação das pessoas envolvidas nas ocorrências de crimes no ambiente escolar.

"Seguimos monitorando todas essas ações de possíveis ameaças proferidas em redes sociais. Estamos com êxito na identificação e apuração das supostas ameaças com a identificação dos adolescentes envolvidos nessas situações. Deixo claro que as pessoas têm segurança sim, para frequentar as escolas", enfatizou José Neto. 

Escola Mais Segura
Ao completar dez dias de atuação nesta quinta-feira, a operação "Escola Mais Segura" da Polícia Militar (PM-AP) garantiu a intensificação do policiamento preventivo e ostensivo na rede de ensino de todo o Amapá. De acordo com a PM, a operação conta com 50 viaturas, 32 delas na Região Metropolitana que compreende Macapá, Santana e Mazagão.

A ação foi deflagrada no início de abril com o objetivo de reforçar o policiamento nos horários de entrada e saída dos alunos, nos 3 turnos de funcionamento das unidades de ensino.

A Polícia Militar informa ainda, que todos os batalhões da instituição estão envolvidos no policiamento para promover a segurança e o bem-estar da comunidade estudantil oferecendo tranquilidade também para os familiares de alunos e profissionais das escolas.

Trabalho efetivo
No dia 11 de abril, a Polícia Civil (PC-AP) identificou os dois adolescentes, de 15 e 16 anos, que realizaram uma transmissão ao vivo pela internet, fazendo falsas ameaças a alunos e professores da Escola Estadual Barão do Rio Branco, em Macapá.

A investigação encontrou com os adolescentes as máscaras, os dois simulacros de arma de fogo e os celulares utilizados na live. Todo o material foi apreendido.

No dia 16, a Polícia Civil identificou e conduziu à delegacia um adolescente de 15 anos, por ameaças de ataque a uma escola de Macapá.

Duas réplicas de uma arma, tipo espingarda, feitas de madeira e usadas para decoração, além de um celular que eram usadas nas postagens em redes sociais, foram apreendidos pela polícia.

As ações foram realizadas com aval da Justiça, após monitoramento e investigação dos núcleos de inteligência da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e da Polícia Civil.

"Não vamos tolerar qualquer ato que ameace a normalidade do ambiente escolar", disse a delegada Daniela Graça, titular da Delegacia Especializada de Investigação de Atos Infracionais (Deiai), que integra a Operação Escola Segura.

Ações de segurança
A Polícia Civil criou a Comissão Conjunta de Estudo, Planejamento e Execução de Ações Efetivas para coibir práticas criminosas e atos infracionais, assim como o enfrentamento a discursos de ódio e ameaças à vida nas escolas públicas e privadas do Amapá.

O grupo é formado pelo Núcleo de Operações e Inteligência (NOI), e as delegacias especializadas na Investigação de Atos Infracionais e de Repressão aos Crimes Cibernéticos.

A PC-AP também integra a operação “Escola Segura”, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que conta com 51 chefes de delegacias e 89 chefes de agências de inteligência das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, além de profissionais de todas as 27 delegacias de crimes cibernéticos do país.

Polícia Civil nas escolas
Com o objetivo de prevenir e combater a incidência de crimes no ambiente escolar foi reativou o projeto "Polícia Civil nas Escolas", para atender com palestras de orientação, professores, pais, responsáveis e alunos, das escolas das redes pública e privada do estado.

A ação, coordenada pela Delegacia de Atos Infracionais, busca chamar a atenção e explicar à comunidade sobre os tipos de crimes e os procedimentos que são adotados em desfavor de adolescentes em conflitos com a lei.

Denúncias
A população pode denunciar reunindo informações como o nome de perfil, vídeos, "prints", identificação dos envolvidos, além da URL (endereço eletrônico) para facilitar a busca pelos envolvidos.

Para denúncias o cidadão pode registrar ocorrência em qualquer unidade policial, ou ainda, no site: www.policiacivil.ap.gov.br.

Também está disponível o 190, que liga o cidadão diretamente ao Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes) onde as denúncias são recebidas e repassadas aos órgãos de segurança.

 

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