Conselho Estadual de Meio Ambiente discute projetos voltados para o setor energético do Amapá
Segunda reunião do grupo em 2023 avaliou impactos econômicos, sociais e ambientais de empreendimentos com previsão de mudanças estruturais no estado.
Encontro discutiu impactos sociais, econômicos e ambientais no sistema energético
O Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) abordou nesta quarta-feira, 26, os impactos sociais, econômicos e ambientais de projetos que trazem previsões de mudanças estruturais e operacionais no sistema energético do Amapá. A discussão aconteceu na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).
Esta foi a segunda reunião do Coema em 2023. Estiveram presentes representantes dos empreendimentos, técnicos de licenciamento da Sema, e membros do conselho, que é composto por órgãos do poder público e entidades da sociedade civil. O evento também contou com participação on-line de membros das Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte).
No encontro, os representantes das empresas apresentaram os principais pontos previstos para a execução das atividades. Entre os projetos, está a proposta de ampliação da Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes, em Ferreira Gomes, voltada para a produção de energia a partir de geração hidráulica, atendendo a demanda do Sistema Interligado Nacional (SIN), com previsão de início das obras para o ano que vem.
Houve também a explanação do projeto da Usina Termelétrica Rio Matapi, a ser instalada junto ao Distrito Industrial de Santana. A proposta é fornecer energia a partir da queima de gás natural, utilizando para isso uma tecnologia moderna, denominada Ciclo Combinado. Dentre os benefícios para o Amapá, a empresa pontuou a segurança energética, com a capacidade de suprir toda a demanda do estado, além de gerar emprego e renda.
A presidente do Coema e gestora da Sema, Taísa Mendonça, coordenou o encontro. "Todas as considerações são analisadas de acordo com o compromisso do Governo do Amapá em promover o desenvolvimento econômico com responsabilidade social e ambiental", enfatizou.
Para o professor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Marcelo Oliveira, a discussão é importante para garantir tanto a integridade de recursos naturais, quanto a segurança para de vem empreender no estado, como forma de concretizar um desenvolvimento sustentável.
"Na condição de conselheiro, representando a academia, entendemos a importância das reuniões e discussões do Coema para garantir e auxiliar na política ambiental e no processo de tomada de decisão, sobretudo, em relação ao licenciamento ambiental", disse o professor.
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