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Peritos da Polícia Científica do Amapá se especializam em autenticidade de documentos e cédulas de dinheiro

Capacitação segue até sexta-feira,12, e é ministrada pelo Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro.

Por Marcelle Corrêa
10/05/2023 16h03

Mais de 15 peritos do Amapá participam do curso para aprimorar e atualizar técnicas

Como parte das ações de capacitação dos servidores da segurança pública, o Governo do Amapá sob a coordenação da Polícia Científica oferta para mais de 15 peritos criminais do estado, o aprimoramento nos conhecimentos de grafoscopia e documentoscopia. O curso acontece no auditório da instituição até a próxima sexta-feira, 12.

O objetivo, de acordo com o coordenador da qualificação, Odair Monteiro, é aprimorar e atualizar as técnicas já utilizadas pelos servidores, na identificação da autenticidade, de documentos oficiais e cédulas de dinheiro, através dos elementos de segurança que cada item possui. Monteiro enfatiza que a capacitação conseguiu alcançar os profissionais de todos os municípios do Amapá.

“Estamos conseguindo oferecer o curso para todos os profissionais peritos do Amapá e isso é uma grande vitória, pois estão participando profissionais de Oiapoque, Laranjal do Jari, Tartarugalzinho, enfim de todos os núcleos da Polícia Científica, que realizam esses exames em seus municípios de atuação”, enfatizou Monteiro.

O curso é ministrado pela perita criminal, Cláudia Souza, do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) do Rio de Janeiro. A profissional reforça que a atualização do servidor é primordial, pois é ele quem vai ajudar a identificar possíveis fraudes em documentos e assinaturas não originais, inclusive dando subsídios técnicos para a Justiça e também as forças policiais, para inibirem a circulação de moeda falsa no Brasil.

“Estamos vendo ao longo dos anos que os falsários têm aproveitado os recursos tecnológicos para gerar uma falsificação de melhor qualidade para enganar o leigo. Então, cada vez que o perito criminal realiza um curso que mostre essas técnicas, apura o olhar dele e esse trabalho pode impactar diretamente em uma sentença, pode ajudar o cidadão a identificar e provar perante o judiciário e ao banco, por exemplo, a ocorrência de empréstimos fraudulentos”, explicou Cláudia.

Documentoscopia
A documentoscopia é uma técnica baseada no estudo de documentos e tem como objetivo verificar a autenticidade ou a falsidade de documentos e cédulas monetárias. 

O conhecimento é usado para fins judiciais e é feito por meio de um método que reúne análises científicas e técnicas realizando assim, uma perícia documentoscópica. 

Na perícia documentoscópica, o perito especializado examina e analisa, de forma minuciosa, a veracidade do item analisado, elaborando ao final do exame um laudo que mostra com clareza e detalhes, eventuais rasuras, por exemplo, do documento ou alterações das cédulas como a marca d’água, fio de segurança e elementos fluorescentes. 

Grafoscopia
A grafoscopia tem como parâmetro o estudo da escrita manuscrita, ou seja, são analisadas as singularidades das assinaturas que cada indivíduo apresenta.

De acordo com a técnica, duas pessoas são incapazes de produzirem o mesmo conteúdo com exatidão de detalhes, pois a escrita de cada indivíduo conta com inúmeras variações. 

O profissional que a realiza é chamado de perito grafotécnico que analisa se dois documentos foram escritos e assinados pela mesma pessoa, ou não.

Serviço
O que fazer ao receber uma nota falsa? O Departamento do Meio Circulante do Banco Central do Brasil (BC) divulgou que recebe cédulas para análise da legitimidade diariamente e que identifica que, em sua maioria são falsas. Em abril deste ano, o Banco Central informou que no Amapá as notas mais falsificadas foram as de R$ 100.

No site da instituição há um manual on-line que pode ser acessado por qualquer cidadão para que fique atento e consiga identificar possíveis notas falsas. Em caso de recebimento, o dinheiro suspeito pode ser apresentado a uma agência bancária, que se encarregará de avaliar a situação e realizar a substituição.

A agência encaminha a cédula adulterada para análise do BC. Importante também o registro de um boletim de ocorrência que pode ser feito em qualquer delegacia de Polícia Civil.

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