Obra de acesso à Ponte do Rio Matapi inicia etapa de asfaltamento das alças viárias
Etapa iniciou com a aplicação de piche nas alças viárias que já receberam o serviço de terraplanagem.
O procedimento é a etapa final da obra, que integra o eixo metropolitano entre os municípios de Macapá, Mazagão e Santana.
A obra de acesso à Ponte do Rio Matapi começou a receber pavimentação asfáltica. O serviço iniciou em duas alças viárias que compreendem a estrutura do empreendimento. O procedimento é a etapa final da obra, que integra o eixo metropolitano entre os municípios de Macapá, Mazagão e Santana.
O processo de asfaltamento iniciou após a finalização da terraplanagem nas áreas localizadas no complexo de empresas que fica às margens do Rio Matapi, e na via que dará acesso a uma rotatória.
Nesta semana começou a ser aplicado o piche na pista. O material prepara a via para receber a massa asfáltica. Paralelamente, será realizado o desvio da rede de alta tensão do local onde que está sendo construído o empreendimento.
De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Transportes (Setrap), Jorge Amanajás, até o fim de agosto a etapa será concluída nestes trechos. “O tempo bom permite o avanço deste serviço e a conclusão total da terraplanagem nas outras alças viárias e no acesso principal”, disse o gestor.
Após essa etapa, será feita a sinalização horizontal e a instalação da iluminação na extensão da ponte. A obra deverá ser oficialmente entregue à população até o fim do segundo semestre.
A obra
O projeto de construção da ponte sobre o Rio Matapi faz parte de um conjunto de obras do Plano Rodoviário do Amapá, criado pelo governador Waldez Góes, durante o seu segundo mandato. Em 2010, o projeto foi deixado pronto e com recurso em caixa para ser executado já na gestão do ex-governador Camilo Capiberibe, porém a obra só foi iniciada em 2013.
O valor inicial da obra era de R$ 86 milhões, mas foi onerada em R$ 20 milhões, em agosto de 2014, aumentando os custos para R$ 106 milhões por meio de um aditivo feito junto ao Consórcio Equador. Os recursos para a obra são oriundos de um financiamento do GEA com o Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES).
A empresa CR Almeida, que era parte do consórcio, deixou de receber os pagamentos referentes ao período de agosto a dezembro de 2014, totalizando R$ 25,3 milhões, dívida que foi quitada pela atual gestão.
Em dezembro de 2015, o Consórcio Equador e a Setrap emitiram termo de recebimento provisório da obra, depois de realizar o pagamento de todas as medições da ponte que corresponde a R$ 53,6 milhões.
Outros R$ 18,9 milhões foram desembolsados para as obras de acesso, que corrige o erro de engenharia autorizado na gestão de Capiberibe, projetando a ponte fora do eixo da rodovia e em uma área de várzea. Como reflexo desses erros, o valor global da obra foi onerado em mais de R$ 32 milhões.
Desenvolvimento econômico
O empreendimento visa fortalecer o eixo de integração econômica das áreas metropolitanas de Mazagão, Macapá e Santana, que está sendo planejado pelo Governo do Estado. A ponte será rota de escoamento da produção familiar e potencializará a área industrial localizada às margens do Rio Matapi.
Nesse eixo, também estão inclusas outras obras que visam desenvolver essa região do Estado, a exemplo do trecho de 27 quilômetros da Rodovia AP-010, que liga o município de Mazagão à Vila de Mazagão Velho, que foi oficialmente entregue pelo governo no fim de julho e a obra de alargamento e duplicação da Rodovia Duca Serra, que está em andamento.
Dados técnicos
A edificação tem 612 metros de comprimento. O projeto é composto por cinco vãos de 38 metros. Três ficarão posicionados no lado de Santana e dois em Mazagão. O vão central, que vai permitir navegação embaixo da ponte, tem 50 metros de largura por 25 metros de altura.
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